terça-feira, 25 de novembro de 2008

Acidentezinho

Ontem bati num carro quando saía do estacionamento de um shopping. A rua é larga, mas de mão dupla. Tinha uma pessoa querendo entrar na minha vaga, outra atrás dela pra passar, eu me atrapalhei pra decidir pra que lado iria, enfim... Bati na porta de um carro estacionado.
O dono não estava. Anotei todos os meus dados num papel (aliás, em dois, pro caso de o vento levar um) e pus lá.
Nada demais, exceto minha tremedeira própria do susto.
Fiquei um pouco preocupada de o dono ser estressado, ficar muito bravo e tal. Mas esperei ligar.
Essa história toda acabou bem, mas gerou dois fatos bem interessantes.

Em geral eu tenho tentado não contar coisas ruins que outras pessoas fazem, mas neste caso, já que não sei o nome, acho que tudo bem. Pra gente ficar um pouco mais atento. Foi assim.
Logo que cheguei em casa me ligou a "guardadora" de carros, que, aliás, tinha anotado minha placa e meu telefone pra passar pro dono do outro carro. Propôs um "acordo": que eu desse 100 pratas pra ela, em troca de esconder do dono as minhas informações. Insistiu à beça, a despeito de eu dizer que eu só tinha de fazer acordo com o dono do carro.
Eu nunca me senti muito à vontade com guardadores de carro, mas fiquei triste porque agora tenho um fato pra justificar essa sensação. Eu preferia que fosse só preconceito meu, aí seria mais fácil tentar vencê-lo. Mas agora vou ter de vencer uma generalização que, embora igualmente injusta, tem uma história pra explicá-la. Saquinho!

Mas tem o outro fato, mais legal.
Com receio de os guardadores fazerem alguma coisa pra prejudicar o contato do dono do carro comigo, tentei saber se era possível localizá-lo pela placa. Legalmente não era, mas me informaram de que o certo era registrar ocorrência e esperar que, se ele nao me contactasse, talvez a polícia civil chegasse até ele.
O que gostei é que fiz o registro eletronicamente, pelo site da Polícia Civil do DF. Muito maneiro! Serve para ocorrências simples (como acidente de trânsito sem vítima), eu não tive de ir à delegacia, e logo à noite me mandaram um email com o boletim de ocorrência em pdf, já homologada. Adorei essa eficiência.

Pra rematar a história, a dona do carro (era mulher, afinal) ligou, pegou orçamento, passou hoje já em casa e levou a grana do conserto. Fez pra mim um recibo numa cópia da própria ocorrência e fim da história. Rápido e prático. Indolor.
Certo que a bichinha vai ficar até sábado sem carro, 'tadinha.
Se alguém estacionar perto de mim, é bom emborrachar seu veículo. Se levar em conta quantas vezes já me envolvi em batidas de carro (com minha culpa ou não), o risco é grande!
Mas até hoje todos estamos sãos e salvos, inclusive os carros. Graças a Deus!

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Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.