quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O House voltou...

e eu não vi.
Sei que estreou ontem (anteontem, pela data oficial desta postagem, mas ontem pra mim, que ainda estou de pé. O meu dia só começa depois que eu acordo. De manhã.), o pessoal daqui baixou e tudo, mas eu capotei lá pelas 9 da noite e não consegui ver nada de nada. Nem sei se eles viram, porque acordei à 1 e meia e todos já tavam na caminha. (E agora estou aqui insone, maravilha, não?)

Não sei o que tá acontecendo que de vez em quando me bate esse sono incontrolável e fora de hora. Ou é à tarde ou, quando à noite, cedo demais pro meu horário habitual de dormir.
É o tipo de sono que eu tinha quando ficava grávida, mas, por certo, não é essa a razão. Que eu não tenho mais idade (até tenho, mas releva) nem pique pra isso. Já contribuí bastante pra fila da reencarnação andar, imagino.
Devem ser os hormônios. Tem séculos que não checo a minha tireoide (esse acento que tinha aqui caiu mesmo, né?), e provavalmente tem alguma coisa errada.
Tenho é que tomar vergonha na cara e fazer o exame de sangue, que tou com o pedido na bolsa há meses. Sério, meses!
Mas o problema também é encontrar um endocrinologista que preste. E que atenda por convênio. Tá difícil, muito difícil. Será que ainda é a moda que surgiu há alguns anos de procurarem endocrinologista pra emagrecer? E nós que precisamos deles pra cuidar da saúde, como ficamos?
Tou quase voltando à minha antiga médica, que é a melhor que já conheci até hoje, mas que não atende mais por convênio há muito tempo.
Ê classe média que não toma jeito, né? O serviço público de saúde fica ruim, a gente se obriga a pagar convênio. O convênio fica ruim, a gente se obriga a pagar consulta particular. Mas não deixa de engordar os cofres das operadoras de convênio. Somos uma beleza mesmo pra enriquecer os empresários sabidos de nossa tendência a pagar por tudo e batalhar por (quase?) nada.

De qualquer modo, amanhã à noite (ou hoje, oficialmente) vou tentar ver se o House voltou bom. E se aguenta mesmo mais uma temporada.

Piquenique tricotal

Neste próximo sábado vai rolar o I PickKnit no Brasil, em várias cidades, a partir das 9 da manhã.
É um piquenique com tricô, olha que ideia maneiríssima. Além de divertido, serve pra quebrar os tabus que ainda persistem sobre tricô e outros artesanatos.

Aqui tem os locais em cada cidade onde vai acontecer o encontro e também o que é preciso pra participar.

Eu tou DOIDA pra ir, claro. Apesar de não saber de ninguém que vá, eu até chegaria na cara de pau e puxaria conversa com as tricoteiras.
Mas neste sábado tem a festa de anversário de que falei outro dia, e ainda tenho trabalho à tarde na SEAE, então é só a manhã que sobra pra fazer o necessário pra casa, pra turma e, neste caso, pra festa, caso minha irmã precise de ajuda.

Que pena!

Tomara que eu consiga arranjar nem que seja uma horinha pra passar por lá e sentir o clima.

domingo, 19 de setembro de 2010

Rapidinho

Semana que vai vamos ter uma festa maneiríssima com tema de cinema e estamos todos envolvidos na produção das fantasias. Afinal, somos 5 pra inventar moda.
Tudo bem pra quem curte alugar fantasia pronta, mas aqui em casa o maior gosto é produzir, procurar um tema, sair atrás de material, gastar tutano pra fazer o mais parecido possível, curtir o resultado passo a passo.
ADORAMOS!
Daqui vão sair uma Astrid, um Exteminador do Futuro, uma Clementine, uma Pedrita e uma Sibila Trelawney. A mais difícil é a Astrid, mas todos requerem um certo trampo, então por hoje é só uma passadinha. Depois registro as fotos do pessoal já produzido. E, quem sabe, até um making off.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Café com banana

Uns tempos atrás, o pessoal do meu trabalho descobriu o Café Cornhills, onde faziam quiz em inglês às quintas à noite. Como a galera é podre de nerd, era um programa divertido.
Disseram que ia fechar, o que é uma pena, porque o lugar era legal, com comida boa a preço bem justo, mas de fato nem sempre tinha movimento. Não dá pra entender o gosto do público de Brasília, sério.
O site deles está ali, firme e forte. Eu não sei se vai fechar mesmo, se já fechou... Quando passar por lá, confirmo.
O fato é que lá faziam (fazem?) um nevado de banana com café e toffee que eu, de início, estranhei: banana com café??!! Mas a minha amiguinha viciada em banana experimentou e adorou. Eu confiei e, realmente, era bom. Causava um pouco de estranheza, mas era bom. O lance é que os nevados do Cornhills, pro meu gosto, eram um pouco aguados, menos cremosos do que eu gostaria.
Pois outro dia minha irmã viu na tv a Nigella fazendo uma vitamina de banana com café. Oras, por que não pensamos nisso antes? Dá pra fazer em casa!
O problema é que é tão fácil e tão bom, dá uma energia tão útil no dia a dia, que é viciante! Eu passei a comprar mais bananas só pra fazer a vitamina.

A Nessa fez a dela com o café pronto e castanha do pará.
Eu fiz com Nescafé mesmo.
Testei várias quantidades e "receitas", já usei granola, aveia, castanha de caju, até que hoje cheguei a uma versão que me parece A versão. Só que não é tão saudável, com castanhas ou grãos integrais e coisa e tal. Vai com biscoito de leite mesmo...
Ficou assim:

VITAMINA DE BANANA COM CAFÉ da Tati
Bater no liquidificador
1 copo mal cheio de água gelada
2 colheres (sopa) bem cheias de leite Ninho
1 colher (chá) de Nescafé
1 banana e meia
5 biscoitos de leite (o meu era Mabel, que eu acho o melhor)

Rendeu um copo cheio de vitamina, ótimo prum café da manhã rápido ou lanche no meio da tarde.

P.S.: Acabei de ver uma receita da Nigella em que ela congela as bananas quando estão pra passar do ponto. É uma ideia legal, claro, mas também gosto de pensar nas frutas frescas especialmente compradas para esse fim - a vitamina.

P.S. 2: Fiz a minha, me inspirei pra publicar a "receita", mas bebi logo e não tirei foto. Fico devendo. Mas a vitamina ficou bem escurinha, linda, hehe.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aposentadoria

Às vezes dá uma vontade de aposentar este blog. Assim, como quem oficializa o abandono.
Mas de vez em quando vem um filme que me impele mais a escrever, e ele vai sobrevivendo.

Não que eu não veja outros de que eu gostaria de falar, mas parece que nem sempre a vontade é forte o bastante. Aí o tempo passa, as impressões vão se esvaindo, o bonde se perde e fica por isso mesmo.


Talvez um dia eu use este espaço pra arquivar minhas receitas de crochê e tricô simples, aquelas que eu invento pra quem não sabe ainda ou só não tá a fim de fazer uns trabalhos mais sofisticados.


Hoje, pelo menos, a aposentadoria ainda não veio.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Nosso Lar

Hoje assiste ao "Nosso Lar" com as minhas meninas média e grande. A mais velha dormiu e não aproveitou o filme, mas a ex-Miúda ficou atentíssima, perguntando o signifcado de tudo.
Eu gostei muito do filme, e fiquei feliz por isso. Já tinha lido o livro duas vezes. Geralmente, é o primeiro livro que alguém lê quando começa a se interessar pela Doutrina Espírita.
É um livro muito significativo, cheio de informações, uma obra muito importante para a Doutrina e para os espíritas, principalmente os brasileiros.
Então eu tinha medo de eles terem feito um filme piegas, exagerado na atuação e nas lições de caráter moral. Tinha receio de que ficasse rede globo demais, daniel filho demais (apesar de ele não estar envolvido na produção).
Inda mais quando vi que tinha o Werner Schünemann no elenco. Na boa, eu não costumo gostar da atuação dele.
Mas não ficou nada disso, ainda bem.
Ficou bonito, bem dirigido, produção de primeira, trilha muito maneira e bem de acordo com a história.
E valorizou o aspecto moral, comportamental da obra, que é o que mais interessa, afinal.
Ou será que eu tive essa impressão (de que esse foi o aspecto mais marcante) porque pra mim todos os detalhes da vida em Nosso Lar já são naturais?
Pode ser.
Porque, de fato, quando eu li o livro pela primeira vez, há uns 15, 16 anos, o que mais me impressionou foram os detalhes descritivos da cidade, os prédios, os equipamentos, os veículos, as casas, a estrutura admnistrativa. Confesso que achei difícil de imaginar tudo isso num plano diferente do nosso.
Mas da segunda vez que li, há uns 2 anos, quando eu já era espírita mesmo, estudava e frequentava a SEAE há um bocado de tempo, o que mais me chamou atenção foi o principal ensinamento de André Luiz: o trabalho é essencial ao ser humano. Há muito serviço esperando por servidores, não desperdicemos nosso tempo ociosos.
E foi isso o que vi no filme. Claro, tem as lutas interiores de alguns espíritos para acreditar na continuação da vida após a morte física, mas pra mim isso fica em segundo plano.
Como será que ficou pros que não creem na sobrevivência do espírito?
E será que esses vão ver o filme, afinal? Ou vai haver muito preconceito?
Tomara que não.
Quem não vir, vai perder um filme muito bonito e muito bem feito. Cinema bom, na minha opinião.
E aprendizado melhor ainda.
Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.