terça-feira, 16 de outubro de 2007

Abandono e retomada

Abanonei, pelo menos por algum tempo, A Misteriosa Chama da Rainha Loana. Percebi que ele não prende tanto a atenção, não é daqueles livros que dão vontade de continuar a ler onde quer que a gente esteja. Por isso, provavelmente, tenham me dito que não faz jus aos outros romances do Umberto Eco.
Em compensação, recomecei O Ensaio sobre a Cegueira. 'Tava dando sopa perto de mim, peguei por acaso pra dar uma olhada numas páginas e nâo consegui largar. Confirmei que é desses livros que mais gosto: os que PRECISAM ser lidos, dá pra entender?
Já 'tou com medo, por antecedência, de reviver os sofrimentos que me trouxe, mas tenho sido forte. É verdade, e já disse aqui: eu sofro com os livros, filmes e até músicas. Sou assim, não posso evitar. Pior é que parece que os benditos mais tristes acabam sendo os melhores! Dia desses vou selecionar minhas comédias preferidas, pra desfazer essa impressão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Xiii, eu sofro muito com músicas e filmes. Principalmente com músicas, mas é que algumas me lembram momentos sofridos e difíceis da minha vida. Outro dia me debulhei em lágrimas com uma música do Maroon 5, vê se tem cabimento... Raramente choro com o conteúdo das coisas, mas sempre com a relação que elas têm com a minha vida.
Beijoca!

Anônimo disse...

Muitas pessoas para alguma razão acham conforto em coisas que ficam triste. Tenho também um ano dessas pessoas. É um dessas coisas que eu siento-me que ninguém jamais entenderá, como quando um é deprimido, a única coisa que parece a consola que você é algo como igualmente triste e deprimir.

Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.