quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Bolsa de crochê

Finalmente terminei a minha bolsa de crochê, baseada no tão falado modelo Dublin do estilista Gerard Darel.
Sei que pra quem fuça blogs que falam de crochê, essa bolsa já tá bem manjada, mas, se de início eu não dei muita bola pra ela, achei meio exagerada, com o tempo fui ficando interessada.
Espalhadas pela internet, há várias receitas e até gráficos. O problema é que, quando já tinha até começado a fazer, reparei que o desenho não era simétrico como o da bolsa original.
Perfeccionista que sou, cismei de fazer igual. A Júlia me ajudou e, enquanto olhávamos as fotos várias vezes, contamos as carreiras e fizemos um gráfico em papel quadriculado, que corrigimos sei lá quantas vezes até ficarmos satisfeitas com o resultado.
Transpus essas informações pra uma receita escrita, que achei mais fácil de seguir no caso de um trabalho tão grande e detalhado.
Depois disso, já ao tecer, ainda desmanchei e recomecei outras tantas vezes, como acontece com todo trabalho manual.
Tem gente que tece a bolsa circularmente, e eu ia fazer isso, mas o desenho ficava comprometido, não preservava a textura própria do crochê em carreiras de ida e volta.
Enfim, achei o caminho e fiz a parte de crochê em mais ou menos duas semanas, intercalando com outros trabalhos.
Mas aí veio todo o acabamento: forro de tecido (quis um bem contrastante e com desenho bacana, pra dar charme), pingentes, cordões e as benditas alças, que queria comprar prontas mas não encontrava em tom parecido com o da minha linha.
Por fim, acabei fazendo as alças eu mesma, de courino.
Ainda pus por dentro um bolso para celular, que inventei no padrão da bolsa, com uma bola no meio, e uma corrente para prender chaveiro, como as que existem nas bolsas da Uncle K, ideia que acho fantástica.

Enfim, o resultado final está aí nas fotos. Usei agulha de crochê de 4 mm e a linha Natural, na cor ferrugem. Minha primeira escolha seria verde, mas o armarinho não tinha. Como quase tudo que tenho é verde, fiquei bem feliz com a cor da bolsa. É diferente, combina com muitas coisas e foge do meu habitual.
Vou dar uns toques finais na receita, digitalizar o gráfico e postar depois. Vai que alguém tão obcecado com simetria como eu se interessa...
Aproveito e dou também o caminho das pedras pra fazer as alças, que me deu um trabalhão descobrir.


Um comentário:

Andrea Bertolazzo disse...

Oi Tatiana, sua bolsa ta incrivel... vc informou no seu blog que iria publicar a receita e a dica de como fazer a alça.... to na fila de espera heim.....
Tambem sou perfeccionista entao vou esperar pela sua receita pra poder fazer uma pra mim ta
Beijos, sucesso.
abertolazzo@yahoo.com.br

Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.