sábado, 19 de janeiro de 2008

Filme X livro

De fato, como havia dito, voltei a ler O Amor nos Tempos do Cólera. Tudo bem que eu adoro cinema, acho fantástico quando um diretor consegue fazer a gente entrar na história e, por algumas horas, esquecer o mundo lá fora.
Mas um livro traz satisfação maior, não tem dúvida! Neste, a gente pode saborear os detalhes, o ambiente, a formação dos personagens, suas angústias e alegrias. A satisfação é prolongada, porque é a gente que faz o ritmo, e o mergulho na história é bem mais profundo e prazeroso.
Talvez a alegria do cinema só possa mesmo ser completa se o roteiro for original. Todo filme adaptado da literatura, fatalmente, está sujeito à comparação. E lembro-me de poucos que, por mais que tivessem agradado, tenham levado a melhor. O máximo que já escutei, e é raro, é que o filme ficou tão bom quanto o livro que o inspirou. Melhor, é difícil. Se alguém lembrar exemplos, me dê um toque pra aumentar o papo, ok?

2 comentários:

Anônimo disse...

Clube da Luta. Gostei bem mais do filme que do livro. O filme é mais impactante, tem mais surpresa, e a linguagem combinou muito bem com a história. E o visual do filme é ótimo. Bom, até hoje é um dos meus filmes preferidos. O livro, porém, fica só na média. É legal, mas não tudo isso.

Anônimo disse...

Oi Amiga!!!! Saudades!!!! E nossa bebê? Já tem nome?
A árvore ficou linda! Não imaginava que ficaria assim... me surpreendeu.
Olha só, sobre seu post: sábado, Eraldo e eu assistimos ao Caçador de Pipas. Claaaarrroo que o livro é bem melhor, mas não me arrependi. Quando leio uma história, dou rostos aos personagens e por isso, gostei do filme... pude ver o rosto daqueles que tanto me fizeram chorar...
O filme não me emocionou muito, mas porque li o livro. Ouvi um grupo comentando na saída que choraram pra caramba. Não resisti e perguntei se tinham lido a história, nenhum deles leu. Mas quando falei que lendo vão chorar 10 vezes mais, ficaram super-empolgados.
Então é isso, pra quem já leu não tem muita emoção. Mas pra quem não conhece a história...
Sabemos que é muito difícil transcrever 300, 400 páginas para duas horas de imagens, ainda mais numa história detalhista como essa. Senti falta de cenas importantes, como a tentativa de suicídio do Sohrab. Mas, como comentei com o Eraldo, esse filme não será bem aceito em muitos países e se tivesse cenas tão chocantes descritas no livro, a repercussão seria ainda pior e a proibição, maior.
Mas a essência da história, tá toda lá. Os cenários são perfeitamente imitados e o texto é bastante fiel. A única mudança que me incomodou é que no livro, quando o Amir chega na casa de Rahim, ele conta sobre sua busca a Hassan, sobre a volta da mãe de Hassan, sobre todas as coisas boas, entrega a carta (nessa hora o coração acelera) e no clímax, revela que Hassan foi morto. No filme, assim que Amir chega, Rahim já revela sobre a morte de Hassan.
Bem, é isso. Tô eu aqui, jurando que sou digna a fazer criticas de filme... quase fazendo um Blog... (rsrsrsrs, brincadeira).
Aproveite o barrigão que te dá preferência nas filas, e vá assitir, tá? Recomendo!
Beijos!!!!!
Fabi

Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.