segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Nosso Lar

Hoje assiste ao "Nosso Lar" com as minhas meninas média e grande. A mais velha dormiu e não aproveitou o filme, mas a ex-Miúda ficou atentíssima, perguntando o signifcado de tudo.
Eu gostei muito do filme, e fiquei feliz por isso. Já tinha lido o livro duas vezes. Geralmente, é o primeiro livro que alguém lê quando começa a se interessar pela Doutrina Espírita.
É um livro muito significativo, cheio de informações, uma obra muito importante para a Doutrina e para os espíritas, principalmente os brasileiros.
Então eu tinha medo de eles terem feito um filme piegas, exagerado na atuação e nas lições de caráter moral. Tinha receio de que ficasse rede globo demais, daniel filho demais (apesar de ele não estar envolvido na produção).
Inda mais quando vi que tinha o Werner Schünemann no elenco. Na boa, eu não costumo gostar da atuação dele.
Mas não ficou nada disso, ainda bem.
Ficou bonito, bem dirigido, produção de primeira, trilha muito maneira e bem de acordo com a história.
E valorizou o aspecto moral, comportamental da obra, que é o que mais interessa, afinal.
Ou será que eu tive essa impressão (de que esse foi o aspecto mais marcante) porque pra mim todos os detalhes da vida em Nosso Lar já são naturais?
Pode ser.
Porque, de fato, quando eu li o livro pela primeira vez, há uns 15, 16 anos, o que mais me impressionou foram os detalhes descritivos da cidade, os prédios, os equipamentos, os veículos, as casas, a estrutura admnistrativa. Confesso que achei difícil de imaginar tudo isso num plano diferente do nosso.
Mas da segunda vez que li, há uns 2 anos, quando eu já era espírita mesmo, estudava e frequentava a SEAE há um bocado de tempo, o que mais me chamou atenção foi o principal ensinamento de André Luiz: o trabalho é essencial ao ser humano. Há muito serviço esperando por servidores, não desperdicemos nosso tempo ociosos.
E foi isso o que vi no filme. Claro, tem as lutas interiores de alguns espíritos para acreditar na continuação da vida após a morte física, mas pra mim isso fica em segundo plano.
Como será que ficou pros que não creem na sobrevivência do espírito?
E será que esses vão ver o filme, afinal? Ou vai haver muito preconceito?
Tomara que não.
Quem não vir, vai perder um filme muito bonito e muito bem feito. Cinema bom, na minha opinião.
E aprendizado melhor ainda.

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Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.