terça-feira, 20 de outubro de 2009

"Extremamente alto & incrivelmente perto"

Finalmente, acho que vou conseguir falar do livro.
Sabe esses livros (ou filmes ou discos) que ficam rondando a gente - alguém fala, lemos no jornal, outro compra e deixa à mostra -, até que a gente leia?
Esse foi assim.

Eu vi o filme Uma vida iluminada, baseado no primeiro romance de Jonathan Safran Foer (Tudo se ilumina) e logo depois vi uma matéria no jornal sobre o lançamento do segundo livro (Extremamente alto & incrivelmente perto).

Apesar de o próprio Safran Foer dizer que o filme era bem diferente do livro, eu tinha gostado da história e me interessei por ler o autor.

Uns tempos depois, meu irmão comprou e esqueceu de levar pra sua cidade. O livro ficou rondando na casa da minha irmã um tempão, e eu achei a capa bem interessante. Então me lembrei de que já tinha ouvido falar dele e já tinha ficado com vontade de ler.

De vez em quando lembrava de procurar. Tentei no Trocando Livros, por exemplo, mas não tinha (porque, na verdade, é muito novo pra isso).

Até que, em agosto, minha irmãzinha estava aqui em Brasília e disse, daquele jeito enfático bem próprio dela, que eu tinha que ler um livro. Era o tal.
Na livraria, ela mesma procurou e pôs na minha mão. Pediu pra eu ler só o primeiro parágrafo da orelha. E ela tinha razão: foi irresistível.

Comprei e li em uma semana, acho. Amei. É desses em que a gente não consegue parar de pensar quando não 'tá lendo.
O Oskar, personagem principal, é apaixonante.
A história consegue ser leve mesmo que o tema central seja tão dramático.
Aliás, a vida de todos os personagens é bem dramática, mas parece que isso não pesa tanto. É triste, mas tão comovente que a tristeza não atrapalha.

Eu quero ainda reler, mas acabei passando pro Rafael e depois pra Nessa, e a Júlia ainda tá na fila, então vou deixar pra reler depois.

Apesar de a Madi ter dito que não curtiu tanto o Tudo se ilumina (ou foi algum amigo dela), eu 'tou de olho nele também, porque, mesmo que a história não seja tão legal, eu gostei do estilo do autor. Já dei uma espiadinha na primeira página, dia desses lá na Livraria Cultura, e fiquei bem a fim.
Mas, por ora, 'tou de viagem marcada, com gastos fora do normal, e tenho que me dedicar um pouquinho aos trabalhos pro curso, então vou deixar pra comprar o livro mais adiante.

2 comentários:

Anônimo disse...

Preciso te devolver o livro, né? Acho que vou dá-lo de presente a uma amiga. Não o seu exemplar, é claro! Tenho de agradecer a você e à Madi por tão boa indicação. Apesar da tristeza, o texto e os personagens são muito bons.
Já que não vai haver o almoço no papai, vamos almoçar aqui em casa amanhã? (no caso, hoje!)

Douglas Dickel disse...

Rá! Eu tava procurando comentários na internet sobre esse livro e me deparei com o teu blog! O livro é o meu preferido de todos os tempos, junto com Os 3 Estigmas de Palmer Eldritch, do Philip K. Dick. Abração a todos ;*

Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.