segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Paradas culturais

Pra minimizar o tom de reclamação do post anterior, aqui vai um de elogio puro: li no Correio Braziliense, jornal daqui de Brasília, sobre o projeto Parada Cultural (parada é o nome que se dá a ponto de ônibus, por aqui).
A iniciativa é do proprietário do Açougue Cultural T-Bone (e da ONG criada por ele), já conhecido aqui em Brasília por disponibilizar livros pra empréstimos, além de vender carne.
Depois de criar um espaço cultural com bilbioteca e casa de cultura, Luiz Amorim, que não é meu primo apesar do sobrenome, teve a idéia de instalar bilbiotecas nos pontos de ônibus. Além do local, o diferencial dessas bibliotecas é não controlar os empréstimos. Mesmo assim, segundo matéria publicada pelo Correio, os responsáveis dizem que a perda é mínima e, por outro lado, as pessoas que normalmente não teriam acesso a livros se sentem mais à vontade pra pegá-los emprestados, porque não têm de preencher cadastro detalhado, o que às vezes pode constranger algumas pessoas.
A idéia é muito boa, sem dúvida, e nem é preciso procurar grandes elogios, de tão evidente que é o benefício.
Vale só parabenizar o T-Bone por mais esse projeto tão útil, simples e bonito de ver num país de tanta defasagem cultural.
Que venham sempre mais.

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Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.