quarta-feira, 13 de maio de 2009

"Os dois lados" de House

Eu gostei do final da quinta temporada do House.
Se você ainda não viu e é como eu, que não gosta de saber das coisas antes de ver, não leia, porque vou falar sem censura.

Mas 'tava mesmo estranho aquele clima de resolução de problemas, né, não podia ser tudo tão bonito e tal.
Claro, já 'tá meio manjado, desde aquele último episódio da segunda temporada (segunda mesmo?), em que o House é baleado, esse lance de imaginação, alucinação e afins pra desfazer os supostos fatos bombásticos. Mas tudo bem, ficou coerente, foi bem feito e, além de tudo, divertido.

Eu adoooro o House, não tem jeito. Ele é um porre, grosso, mas nada me tira da cabeça que no fundo é do bem, lá do jeito dele, claro, mas é do bem.
E, além de tudo o mais, eu adoro pessoas inteligentes. Por que não adoraria, então, personagens inteligentes?

O duro agora vai ser esperar todo o intervalo entre temporadas.
Esta foi a primeira vez, acho, que lá em casa seguimos uma série assim. Tem o lado ruim da expectativa, mas ela mesma também é legal, por outro: dá aquele gostinho a mais ao episódio, afinal.
Agora que descobri os bastidores - especulações de fãs, fofocas sobre a série, torcidas diversas pelos diferentes romances ou saída de personagens - vai ser divertido passear por esse outro lado, enquanto não chega a sexta temporada, se eu tiver paciência suficiente pra isso.

Também vou aproveitar pra rever a quinta com calma. Foi muito tumultuada, cheia de acontecimentos significativos, vale a pena lembrar as histórias.
Mesmo os casos clínicos foram bem interessantes, cheios das maluquices mais diferentes.
Ao final, desfez-se a impressão que tive nos primeiros episódios, que eram macabros demais pro meu gosto. E não tinham o Wilson, né, impossível curtir sem ele!

Tudo isso me lembrou a espera pelos livros do Harry Potter, algo de que os fãs sentem tanta falta. Era muito bom imaginar como a autora ia solucionar aqueles problemas todos, especular sobre o passado e o futuro dos personagens, quem ela ia matar, quem ia ser herói. E, no fim, ficar surpresa porque a maioria das nossas suposições não passaram nem perto de acontecer.
Eu não tinha me dado conta de que essa curtição era parecida com a das séries. Por isso é uma fórmula que deu tão certo.
Ruim vai ser quando anunciarem que vai ser a última, mas uma hora vai acontecer, é inevitável. Paciência...

Às férias, então.
Que venha a sexta temporada.

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Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.