sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Livraria Cultura

Sempre que preciso comprar um presente, vou direto à Livraria Cultura.
Eu adoro presentear com livros e pra quase todo mundo é possível achar um que combine, mesmo que a pessoa não seja uma leitora tão voraz. E até pra quem tem mesmo rejeição a ler, sempre dá pra encontrar um cd ou dvd bacana. Na pior das hipóteses, um briquedo ou jogo dos que eles vendem por lá.
Se a gente não sabe muito bem o que a pessoa já tem, pede a etiqueta de troca e não corre o risco de dar um fora tão grande. Além de tudo, o atendimento é sempre muito bom, todo mundo atencioso e educadíssimo.
Aqui em Brasília, então, é perfeito: a Cultura fica num shopping de móveis, então não tem aquela muvuca própria dos shoppings comuns, que eu detesto. Além disso, de segunda a sexta o estacionamento tem carência de 2 horas. Dá tempo mais que suficiente de procurar um presente bem legal sem a complicação de procurar vaga.

A única coisa difícil é vencer a vontade de comprar alguma coisa pra gente também, né?
Eu adoro ter uma razão pra ir lá. Aliás, por mim, eu morava lá, hehe. Claro, morar não morava, mas se puder ir pelo menos uma vez por semana, vou beeem feliz!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

No olho?

A coisa mais impressionante me aconteceu nesta semana.

Já há algum tempo, acho mesmo que antes de eu viajar, andava com um incômodo no olho direito. Lacrimejando, remelando e parecia sempre que tinha um cisco lá dentro. Pingava o lubrificante ocular, mas não passava.

Na semana passada piorou, e aceitei o fato de que teria de ver a minha médica pra saber o que era, porque, com certeza, tinha alguma coisa ali no meu olho.

Pois bem, horário livre na minha médica, só na semana que vem. O incômodo estava grande mesmo e, ainda que eu não goste do lugar, acabei no HOB (Hospital Oftalmológico de Brasília). Lá eles tratam a gente como se fosse produto de mercado, parece um carrefour da vida, e os pacientes são os produtos. Mas como tem emergência oftalmológica, era a opção mais viável.

De fato, em uns 20 minutos eu fui atendida. E passei 2 minutos, no máximo, no consultório.
Expliquei pra médica o que estava sentindo, ela veio me examinar e disse:
- Ah, você já fez cirurgia, né?
- Aham.
- Pois é, é o ponto que tá saindo.
- Quê?!! Ponto, como assim ponto? No meu olho?
- É, quando o corte é muito profundo eles dão ponto. O pior é que não sei se a pinça que tenho aqui dá pra tirar. Péra aí. Olha pra direita.

Pingou um colírio no meu olho, eu já surtando, com medo de ficar tonta e desmair. Imagine virem com uma pinça pra tirar um ponto do meu olho! E seu eu desmaiasse ali na cadeira, que confusão que ia ser!
Pois ela veio com a pinça e arrancou o ponto.
E eu:
- Mas eu já fiz essa cirurgia há mais de dois anos. Foi aqui mesmo neste hospital.
- Refração, né?
- Não, catarata. Nem sabia que tinham dado ponto!
- É, tem dois, mas o outro tá certinho no tecido, esse é que tava saindo. Consegui tirar. É só você levar esses papeis ali na recepção e pedir pro convênio autorizar o procedimento.

Ainda isso: não bastasse ninguém, em nenhum momento, ter me dito que tinham dado ponto no meu olho, não bastasse o bendito começar a sair e me incomodar pra caramba, não bastasse o susto, ainda tive que passar mais uns 20 minutos esperando a mulherzinha da recepção conseguir autorização do convênio por uma coisa que a médica levou 30 segundos pra fazer. E eu já tinha assinado uma guia de consulta. Se o que ela fez no consultório não era consulta, por que a primeira guia, então?

Na boa, eles lá resolveram esse meu problema, porque depois que o efeito do colírio anestésico passou, eu realmente não senti mais aquele troço chato dentro do meu olhozinho.
Mas reafirmo que aquele HOB mais parece um supermercado do que um hospital. Como é que pode operar o olho de alguém e nem dizer que tem ponto ali? Que lugarzinho desprezível, tá doido!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Jogo americano no Ravelry

De volta a Brasília já há uma semana, com o pré-projeto de monografia enviado e corrigido pela professora, já posso pensar em novos trabalhos de crochê e tricô. Está em andamento uma blusa pra minha cunhada, na fila uma boina pra sobrinha, uma blusa de frio pra minha irmã, mas, como minha mente é bem mais rápida que minhas mãos, já tem várias outras coisas rondando-a, entre elas essa bolsinha de crochê bem linda, do blog da Debora Alves. Como não tem receita, vou gastar um tempinho tentando fazer pela foto.
Pra tentar ser organizada, fui anotar esse novo projeto no Ravelry, e acabei passando boa parte da manhã lá, finalmente registrando as coisas que já fiz. Algumas delas, porque ainda há várias outras pra anotar. Mas isso vai com o tempo.

Enfim, uma das coisas que pus lá foi o jogo americano que fiz lá pra março, pra dar de presente de casamento pra Jaque, minha querida amiga do trabalho.

Eu queria um desenho com cara de café da manhã e achei um gráfico de ponto cruz com bule e xícara fumegante. Tranformei num gráfico mais simples, quadriculado, e fiz de crochê filé. Usei dois fios de Camila Fashion, em dois tons parecidos mas distintos de verde, com agulha 3 ou 3,5 mm, não lembro bem.

Gostei do resultado, e a foto está aí.

Aqui está o gráfico. Ele funciona assim: pra cada quadrado com X dentro, 3 pontos altos. Para cada quadrado vazio, 1 ponto alto, 1 corrente, 1 ponto alto.
Atenção para a primeira carreira: número total de pontos = número de quadrados x 2 + 1.

Estou atrás de um programa que serve pra desenhar gráficos de crochê, mas só achei para Windows. Como agora aqui em casa só tem Mac, tá meio difícil. Tem um jeito de botar pra rodar Windows, alternativamente, só pra usar o tal programinha, mas ainda não consegui o auxílio técnico do meu maridinho pra isso, então fica pruma outra vez.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Uns dias no Rio

Agora estou no Rio.
Calor de quase 40 graus, coisa de outro mundo. Parece artificial. A vontade que dá é de pedir pra desligarem o que quer que esteja deixando a rua tão quente.
Em qualquer lugar que a gente entre, tem ar condicionado. Inclusive nos táxis, que são muitos e baratos. Dependendo do percurso, vale muito a pena. Ontem mesmo, fomos 4 do Leme a Ipanema e pagamos 12 reais. O ônibus custa R$ 2,20, vê só.
Aliás, fomos ao Shenanigan's, um pub irlandês. Não sei se lá na Irlanda tem pubs tão espaçosos, imagino que não. Mas o lugar é muito gostoso. Não comemos nada porque já tínhamos enchido a pança de sanduíche de pernil do Cervantes, um restaurante antigo de Copacabana. O sanduíche é um escândalo de grande.
Mas lá no pub tomamos cerveja até. É desses lugares que têm cerveja de todo canto. São caras, mas vale a pena. Tem botecão por aí que tá cobrando R$ 4,50 o chope. Então compensa ir a outro que oferece variedade, pelo menos, né?
Lugar muito legal. Só a música que tava muito alta e meio destoando do ambiente, mas mesmo assim foi divertido.
Amanhã, passamos o dia em Teresópolis, que eu não conheço.
Domingo, vemos Fluminense no Maracanã, também uma grande novidade pra mim.
Tou animadíssima. Só que arregamos e vamos nas cadeiras, não encaramos a arquibancada. Mesmo assim, acho que vai ser maneiríssimo.
Depois conto mais. E falo também dos outros dias em São Paulo, onde vimos coisas incríveis. Destaque pro Museu da Língua Portuguesa, que todo mundo devia conhecer.

Nas prosas dos próximos capítulos.
Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.