sábado, 6 de junho de 2009

Presente

Ontem comprei A Menina da Sexta Lua pra dar de presente pra minha sobrinha, que fez 11 anos.
Ela gosta de ler, e eu adoro dar livros pra meninada, então fui fuçar na sessão de livros "juvenis".
Tem um milhão de megs cabots, mas, justamente por isso, resisto. Não sinto muita credibilidade em uma autora que cria várias séries de vários livros cada uma, todos no mínimo superficiais, que, embora tenham o mérito de estimular a leitura nas meninas novas, não vão muito além dos conflitos de relacionamento de adolescentes e, como recém-lançado no Brasil, pré-adolescentes.
Lamento pelos fãs, mas tudo me parece um grande achado pra se encher de grana sem fazer muito esforço.
Por isso escolhi outra série.
Sei que também já está meio manjado esse negócio de escrever histórias em série com temas mágicos ou místicos, de aventuras com crianças ou adolescentes.
Embora o grande fenômeno do começo do século (a rigor, do final do século anterior) seja o Harry Potter, J. R. R. Tolkien e C. S. Lewis já tinham feito isso com maestria muito tempo antes.
Mas nesses casos, e aí incluo sim a Rowling, criou-se todo um mundo cheio de detalhes, leis, personagens, toda uma realidade fantástica que conquista porque existiu na mente dos seus criadores, mais rica até do que nos livros que chegaram a ser publicados.

Isso, com certeza, não é o que se vê nessas Megs Cabots da vida. E ainda não sei se é o caso da Nina, a Menina da Sexta Lua, mas pelo menos esta é uma história que leva à fantasia e pode despertar algum interesse pela história e por outras ciências, em vez de falar sobre popularidade na escola ou truques pra ter uma aparência padronizada.

Quando souber as impressões da Jujuba, venho aqui contar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é... a fim de me aproximar das meninas, filhas, sobrinhas ou pacientes, comecei a ler os Diários da Princesa. Os primeiros são bons, bem diferentes da medonha adaptação da Disney pra tevê, e tal. Mas depois começa a ficar evidente demais a enrolação pra encher lingüiça, ou melhor, o bolso da autora. Lamentável. Já a Judy Moody, que você nos apresentou, pelo menos por enquanto tem valido a pena. As histórias são curtas, apropriadas pra idade, e os personagens todos são sensacionais. Além do texto, fácil mas inteligente. Tenho que te agradecer por isso. =)

Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.