domingo, 21 de dezembro de 2008
Incoerência
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Enigma da Esfinge
Além do mais, foi um negócio bacana da net que eu descobri antes daquele meu amigo que me manda tudo de legal que tem por aí.
Eu achei no blog da Zel, amiga da Fal.
Uma brincadeira divertida e bem feitinha. Pra quem tem um certo traquejo com Internet. Principalmente Google e Wikipedia. Mas tem de ter cuidado ao pesquisar, porque o Google traz entradas de fóruns sobre o próprio enigma, e tem gente sem graça por aí que dá logo a resposta.
Lembrei dos caça-tesouros que fazíamos entre os primos, nas férias em Itanhaém, ou que o Papai e a Mamãe bolavam pra acharmos os ovos de Páscoa.
Brincadeira boa de pensar, tanto pra quem inventa como pra quem descobre. Adoooro.
Não sabemos quem criou essa Esfinge, mas 'tá de parabéns.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Sumidinha
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
7 meses
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Acidentezinho
O dono não estava. Anotei todos os meus dados num papel (aliás, em dois, pro caso de o vento levar um) e pus lá.
Nada demais, exceto minha tremedeira própria do susto.
Fiquei um pouco preocupada de o dono ser estressado, ficar muito bravo e tal. Mas esperei ligar.
Essa história toda acabou bem, mas gerou dois fatos bem interessantes.
Em geral eu tenho tentado não contar coisas ruins que outras pessoas fazem, mas neste caso, já que não sei o nome, acho que tudo bem. Pra gente ficar um pouco mais atento. Foi assim.
Logo que cheguei em casa me ligou a "guardadora" de carros, que, aliás, tinha anotado minha placa e meu telefone pra passar pro dono do outro carro. Propôs um "acordo": que eu desse 100 pratas pra ela, em troca de esconder do dono as minhas informações. Insistiu à beça, a despeito de eu dizer que eu só tinha de fazer acordo com o dono do carro.
Eu nunca me senti muito à vontade com guardadores de carro, mas fiquei triste porque agora tenho um fato pra justificar essa sensação. Eu preferia que fosse só preconceito meu, aí seria mais fácil tentar vencê-lo. Mas agora vou ter de vencer uma generalização que, embora igualmente injusta, tem uma história pra explicá-la. Saquinho!
Mas tem o outro fato, mais legal.
Com receio de os guardadores fazerem alguma coisa pra prejudicar o contato do dono do carro comigo, tentei saber se era possível localizá-lo pela placa. Legalmente não era, mas me informaram de que o certo era registrar ocorrência e esperar que, se ele nao me contactasse, talvez a polícia civil chegasse até ele.
O que gostei é que fiz o registro eletronicamente, pelo site da Polícia Civil do DF. Muito maneiro! Serve para ocorrências simples (como acidente de trânsito sem vítima), eu não tive de ir à delegacia, e logo à noite me mandaram um email com o boletim de ocorrência em pdf, já homologada. Adorei essa eficiência.
Pra rematar a história, a dona do carro (era mulher, afinal) ligou, pegou orçamento, passou hoje já em casa e levou a grana do conserto. Fez pra mim um recibo numa cópia da própria ocorrência e fim da história. Rápido e prático. Indolor.
Certo que a bichinha vai ficar até sábado sem carro, 'tadinha.
Se alguém estacionar perto de mim, é bom emborrachar seu veículo. Se levar em conta quantas vezes já me envolvi em batidas de carro (com minha culpa ou não), o risco é grande!
Mas até hoje todos estamos sãos e salvos, inclusive os carros. Graças a Deus!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Afazeres
domingo, 23 de novembro de 2008
"Ensaio sobre a Cegueira" no cinema
domingo, 16 de novembro de 2008
Presentes do Dia das Crianças







Nárnia
Miniárvore de Natal


Adivinhação
sábado, 15 de novembro de 2008
Nossos sacos de arroz de cada dia
E hoje a nossa "coordenadora" do grupo fez uma metáfora que adorei, que tem tudo a ver com minha postagem anterior.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
A vida
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
"Feliz Ano Velho", de novo
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Oito anos
Cinco dias num barco mar adentro
Sete noites dormindo ao relento
Sete ciganas lendo a minha sorte
Quatro dias, em pé, no trem da morte
Vinte léguas montado num jumento
Sete mil flores no meu pensamento
E eu trilhando os últimos espaços
Pra ficar no conforto dos teus braços
Qualquer coisa no mundo eu enfrento
Valentia de pai ou de irmão
Concorrência com o astro do momento
Temporal, tempestade, chuva e vento
Holocausto, hecatombe e tufão
Desemprego, palestra e sermão
Tititi, coqueluche, casamento
Pé de ponte, mansão, apartamento
Paparazzi, sucessos e fracassos
Pra ficar no conforto dos teus braços
Qualquer coisa no mundo eu enfrento
Ladroíce, mutreta, malandragem
Álcool, droga, barato, passamento
Amnésia, larica, esquecimento
Roubalheira e má politicagem
Cabaré, palacete, sacanagem
Fome, greve, motim, acampamento
Confusão, batalhão, fuzilamento
Reclusão, solidão, sonho aos pedaços
Pra ficar no conforto dos teus braços
Qualquer coisa no mundo eu enfrento"
Tropecei muito até encontrar o conforto dos teus braços, mas hoje faz oito anos que me sinto em casa, finalmente. Como sempre acreditei que aconteceria. Como sempre quis e quererei.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Trabalho fantástico
Minhas lembrancinhas de maternidade


Bolo de caneca
terça-feira, 4 de novembro de 2008
"Saraiva não"
Vale a pena acompanhar a briga do pessoal com a Saraiva. O fato é que a loja anunciou um IPod Touch 2ª geração mas 'tava vendendo o de 1ª. Em vez de se retratar, fez foi tentar enrolar os clientes cada vez mais.
Mas agora as pessoas 'tão aprendendo a botar a boca no mundo.
A Internet é massa mesmo, porque de um pra outro, daqui a pouco tem um monte de gente sabendo da história. Além de evitar compras na loja golpista, ajuda a criar uma nova atitude diante de trambiques desse tipo.
Maneiro. Torço pra que eles sejam linkados no maior número de blogs possível!
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
E mais esse blog, então?
Imdb
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Nesse dia, minha caçulinha completou seis meses (passou MUITO rápido!)
Eu sou espírita, meu marido não tem religião e os padrinhos dela estão procurando conhecer o Espiritismo. Então não tinha sentido, pra nós, fazer um batizado tradicional.
Mesmo assim, eu queria celebrar a união dela com os padrinhos, e a reunião teve exatamente esse propósito. Como minha casa é pequena e a família, grande, chamamos apenas todos dela que moram aqui e mais dois casais de amigos, que, pelo meu sentimento, representaram todos os outros.
Sentamos em roda, eu falei por mim e pelo pai, os padrinhos falaram cada um suas mensagens.
Foi muito bonito.
Eu escolhi um trecho de O Evangelho Segundo o Espiritismo que se chama "O Homem de Bem".
Gosto dessa leitura porque ela enumera muitas qualidades do homem de bem e, à medida que leio, imagino: "isto aqui eu já consigo fazer de vez em quando; ih, isso aqui eu não tou nem perto de conseguir". São muitas coisas bem difíceis, e no final ele ainda diz que ali não estão listadas TODAS as qualidades do homem de bem! Mas, de qualquer forma, a própria mensagem frisa que o importante é o esforço pra ser melhor a cada dia.
Eu gostei dessa leitura praquela reunião porque penso que, independente da crença de cada um, todos queremos que nossos filhos ou nossas crianças sejam pessoas de bem.
Esse é, com certeza, meu maior desejo pros meus meninos - minhas filhas e meus enteados.
E disse pros padrinhos que o que esperamos deles é que nos ajudem nessa tarefa, de orientar nossa pequeneninha no caminho do bem.
Depois de mim, a Madrinha disse umas coisas muito lindas para a bebê. A mais legal, acho, foi que ela deseja que "toda a lindeza que a gente vê nela se estenda até o fundinho de sua alma". E também que eles querem mostrar pra ela que viver vale muito a pena. Adorei!
O Padrinho também disse que eles estavam muito felizes por terem sido escohidos, e que estavam à disposição dela e de nós dois pra o que precisássemos.
Enfim, foi tudo muito comovente, muitos ficaram com os olhos marejados, e eu fiquei muito feliz, porque era exatamente isso que eu tinha desejado pra essa reunião.
Depois, claro, fomos cuidar do corpo, como diz sempre uma professora minha da casa espírita que freqüento: comemos um lanche bem gostoso, almoçamos e conversamos bastante.
Mas aquele clima bonito de bênção e alegria ficou pairando no ar o dia todo.
Tenho certeza de que minha pequenina se sentiu muito abençoada, não só por nós seus pais e pelos padrinhos, mas por todos que se reuniram ali em razão dela.
Eu particularmente estendo essas bênçãos e essa celebração às nossas outras crianças e seus padrinhos, e a todos os outros da família e aos amigos mais próximos, porque é na convivência cotidiana que trabalhamos pra trilharmos esse difícil mas inevitável caminho do bem.
Sou muito feliz pela família que estou construindo, pelas famílias em que estou inserida e pela fé que mudou completamente minha vida.
Viver vale a pena mesmo!
Abaixo, copio "O Homem de Bem", pra quem se animar.
O homem de bem
3. O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a demência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. (Cap. XVII, nº 9.)
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
O retorno, será?
Será que consigo retomar?
Não é falta de vontade, mas um pouco de assunto.
Se eu penso no propósito inicial deste blog, que era falar das coisas que eu lesse, visse, ouvisse, nem teria mesmo muito assunto.
Mas talvez eu possa retomar e falar um pouco de outras prosas, coisinhas assim do dia-a-dia.
'Inda mais que eu 'tou no auge da experiência materna, com minha terceira filha ainda bebê. Essas três meninas dão tanto pano pra manga da reflexão, de repente eu poderia falar dessas idéias todas que tenho sobre ter filhos, criá-los e tal.
Não queria mais um blog exclusivamente sobre maternidade, mas talvez eu possa falar da vida em geral, né, do que penso sobre os costumes atuais de educar, dos valores que têm imperado, da lutazinha diária por um mundo um pouco mais humano.
Quem sabe?
Tomara que eu consiga.
Enquanto isso, vou acompanhando o Atalanta, que ali a matéria é boa!
terça-feira, 1 de julho de 2008
Lili
Tenho procurado o filme pra comprar, mas é um pouco difícil. De qualquer modo, não sei se acharia dublado, mas ainda não perdi as esperanças. Da primeira vez que procurei, nem com legendas em português eu achei. Talvez compre o DVD assim mesmo, na Amazon, não sei.
O que queria dizer é que vimos no cinema com meu pai e minha mãe, tão crianças que eles tinham de ler a legenda pra gente, baixinho, porque ainda nem sabíamos ler.
Depois vimos algumas vezes na Sessão da Tarde. já dublado, claro.
O Papai e a Mamãe cantavam a música pra gente, na versão em português, e até hoje eu canto pras minhas meninas, quando deito com elas pra dormir.
Quando disse que queria ver o filme de novo, meu Marido perguntou: "tem certeza?". Achou que poderia perder a magia que me ficou desde a infância. Mas, ao ver essa amostrinha, sei que não é possível perdê-la.
Agora quero mais ainda ter o filme em casa, pra mostrar pras filhas e, quem sabe, implantar nelas a mesma magia por esse filme que, quando eu era criança, já era meio antiguinho.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
"Ensaio sobre a Cegueira", o filme
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Desenho da infância
quinta-feira, 27 de março de 2008
Mais sobre "House"
segunda-feira, 24 de março de 2008
Blog na UTI
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Paradas culturais
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Mercado de livros no Brasil
Falando na trilogia Bourne, lembrei de uma história que um amigo do trabalho comentou: quando saiu O Ultimato Bourne no cinema, o irmão dele procurou o livro pra ler e, acreditem, não tinha sido publicado em português.
A Dani já tinha mesmo me dito que o irmão ou a mãe dela, não lembro, tinha lido e gostado muito, e foi aí que soube que também havia os livros. Mas ainda não tinha tido tempo ou dinheiro pra procurá-los.
Essa história do meu amigo veio numa conversa que tínhamos justamente sobre o mercado editorial no Brasil, a partir de um constatação que eu havia feito: quando não houve mais novos Harry Potter a serem lançados, fui reler A Pedra Filosofal, desta vez a edição brasileira, e fiquei espantada com a quantidade de erros de revisão e até tradução que havia.
Antes de mais nada, acho inadmissíveis erros de revisão, especialmente em livros.
E, affinal, apesar de publicar Paulo Coelho, a Editora Rocco é grande e antiga, e tem alguma respeitabilidade, né? Mas até compreenderia que a primeira edição da Pedra Filosofal tivesse saído com erros, apesar de tudo. O que não dá pra aceitar é que, depois de sete anos, não tenham feito uma revisão cuidadosa, pelo menos em respeito aos sei lá quantos milhares de exemplares vendidos.
Além disso, é gritante a diferença de oferta que temos, em relação aos países já desenvolvidos...
Uso o próprio Harry Potter como exemplo: na Inglaterra, há as edições pra adultos, com capas belíssimas, e pra crianças, todas em versão de bolso, em brochura, ou de luxo, com capa dura.
Nos Estados Unidos, eles têm a versão brochura, a de papel jornal, a de capa dura, a de luxo... Lá, inclusive, os inícios de capítulo trazem ilustrações muito bem feitas. E, pelo menos no Deathly Hallows, que é o único que tenho na edição americana, os recortes de jornal citados na história são reproduzidos como ilustração, no corpo do texto.
Aqui, só temos uma versão: brochura, sem ilustrações quaisquer, com margens minúsculas que é pra economizar papel ao máximo... Frustrante.
Isso porque 'tou falando de um estouro de vendas como esse, feito pra um público que até aprendeu a ler em inglês e comprou as edições estrangeiras pra não ter de esperar pelas nossas. As quais, ainda assim, também comprou, porque, além de ler, coleciona.
Tudo bem que muita coisa mudou nas últimas décadas, que hoje as grandes cidades têm grandes livrarias, preocupadas com qualidade e bem-estar do consumidor, que temos muito mais opções do que tínhamos.
Mas será que pelo menos a pequena parcela da população brasileira que lê e compra livros já não mostrou que merece um pouco mais de investimento dos editores? E que existe mercado pra se investir em luxos como também a beleza dos livros?
Ou pelo menos na tradução e lançamento de livros, ainda que sem luxo, que pelo menos aproveitassem o interesse levantado pela estréia de uma história no cinema, pô!
Enfim, lamento que ainda estejamos na transição pra um país de leitores e consumidores de livros, e torço pra que cheguemos a um nível ainda mais elevado.
Ainda que minha queixa e meu desejo pareçam reclamações fúteis, se considerarmos quantos analfabetos, pelo menos funcionais, ainda penam pelo nosso país.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
"Bourne"
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
"House"
Acho bom, porque sei o quanto televisão pode ser viciante, e sempre me incomodou ficar muito tempo a sua frente, naquela passividade que beira a patologia.
Mas uma boa descoberta foi o House.
Gostamos tanto dos esparsos episódios que víamos nas tardes de sábados ou nas madrugadas de insônia, que pegamos as temporadas anteriores.
Já vimos toda a primeira e alguns episódios da segunda.
É muuuuito bom!
Gosto da mistura de mote bem sério, com todas aquelas doenças malucas, graves e potencialmente fatais, com a ironia oriunda do próprio personagem principal, sarcástico como poucos.
Por isso mesmo é um personagem tão rico. Genial em sua técnica mas sem qualquer habilidade pra lidar com as pessoas, menos ainda com seus sentimentos.
Por outro lado, algumas atitudes suas mostram interesse pelo bem-estar dos outros. E quase todas vem seguidas de um comentário ácido, que faz parecer que o interesse era só pela história em si, o tal quebra-cabeça que todo mundo sempre menciona.
Conheço um cara assim. Claro que este não faz nada tão genial como comandar um departamento de diagnóstico que só atende a casos complicadíssimos, com médicos especialistas que têm à disposíção todo tipo de máquinas e parafernália pra fazer qualquer exame que se pense.
Mas é um cara de mente brilhante, bom no que faz, e que não tem paciência pra lidar com os sentimentos alheios. E os próprios, claro, nos quais às vezes se afunda feio.
Interessantes essas pessoas. Muita gente não as suporta, algumas aprendem a gostar delas.
Eu aprendi, mas, de fato, não sei se suportaria conviver intimamente com alguém assim.
Como disse a ex-mulher do House, num episódio desses, ela o ama e admira muito mais que ao atual marido, mas não pode voltar pra ele, com quem se sentia sempre solitária.
Enfim, é uma série bem interessante, porque a seqüência em torno da vida dos personagens fixos não é o mote central dos episódios, mas de qualquer modo proporciona boas reflexões sobre a natureza humana.
sábado, 19 de janeiro de 2008
Filme X livro
A árvore de Natal de crochê

Esta foto mostra a decoração que acabou definitiva, além de uma outra perspectiva, com dois lados da árvore.
Neste detalhe, pode-se ver melhor como ficaram a trama e a mistura de verdes.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
"O Amor nos Tempos do Cólera" no cinema
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
"Encantada"
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Os sete Potters
Pra não ser estraga-prazer!
No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.