Pra minimizar o tom de reclamação do post anterior, aqui vai um de elogio puro: li no Correio Braziliense, jornal daqui de Brasília, sobre o projeto Parada Cultural (parada é o nome que se dá a ponto de ônibus, por aqui).
A iniciativa é do proprietário do Açougue Cultural T-Bone (e da ONG criada por ele), já conhecido aqui em Brasília por disponibilizar livros pra empréstimos, além de vender carne.
Depois de criar um espaço cultural com bilbioteca e casa de cultura, Luiz Amorim, que não é meu primo apesar do sobrenome, teve a idéia de instalar bilbiotecas nos pontos de ônibus. Além do local, o diferencial dessas bibliotecas é não controlar os empréstimos. Mesmo assim, segundo matéria publicada pelo Correio, os responsáveis dizem que a perda é mínima e, por outro lado, as pessoas que normalmente não teriam acesso a livros se sentem mais à vontade pra pegá-los emprestados, porque não têm de preencher cadastro detalhado, o que às vezes pode constranger algumas pessoas.
A idéia é muito boa, sem dúvida, e nem é preciso procurar grandes elogios, de tão evidente que é o benefício.
Vale só parabenizar o T-Bone por mais esse projeto tão útil, simples e bonito de ver num país de tanta defasagem cultural.
Que venham sempre mais.
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