Dia desses peguei começado na tv "Uma relação especial". Deviam ter vergonha de fazer um filme desses. A tal relação é a que se construiu entre Tony Blair e Bill Clinton quando ambos mandavam em seus países. Além de o filme mostrar a Inglaterra como um país bem sem importância no cenário internacional, faz os dois sujeitos parecerem assim uns anjos, preocupados tão-somente com o bem de ingleses e americanos e também de toda a humanidade.
Será que eles contam mesmo com o fato de que todo mundo já esqueceu coisas que aconteceram há pouco mais de dez anos?
Vai ver muita gente esquece mesmo ou nem prestou atenção. Pela futilidade arrasadora que rola no twitter, dá pra ter uma ideia do que o grosso das pessoas tem em mente mesmo que o mundo pareça se acabar ao redor, seja em guerras, seja em autoritarismo, seja mesmo em catástrofes aparentemente naturais.
Vai ver muita gente esquece mesmo ou nem prestou atenção. Pela futilidade arrasadora que rola no twitter, dá pra ter uma ideia do que o grosso das pessoas tem em mente mesmo que o mundo pareça se acabar ao redor, seja em guerras, seja em autoritarismo, seja mesmo em catástrofes aparentemente naturais.
Em compensação, no mesmo dia achei em outro canal, infelizmente também começado, o Invictus. Este, sim, é de comprar e ver pelo menos uma vez por semana. Quando assisti no cinema, chorei várias vezes. Inda bem que Clint Eastwood fez um filme belíssimo assim sobre o Nelson Mandela, porque tanto os que vivemos na época em que ele estava preso, depois foi libertado e depois se tornou presidente da África do Sul, como os que hoje estão aí se tornando adultos ou os que aprenderam a ler há uns poucos anos, e mesmo os pequenos que fizeram 3 anos ainda ontem - em 26 de abril de 2011 :) - vão poder conhecer um pouco desse homem raro (ainda raro, infelizmente), e um caráter assim é um exemplo que não pode ser esquecido.
O bom de ser no cinema é que comove e marca, principalmente neste caso, em que o dedo do Clint Eastwood fez de uma história aparentemente banal da superação de um time desacreditado algo intenso e realmente emocionante, não pelas vitórias em si, mas pelo que elas representaram naquele momento da história da África do Sul. E da nossa humanidade.
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