Acabei de terminar "A menina que roubava livros".
Sem palavras.
Só lágrimas por enquanto.
Muitas.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Plantação de Natal - parte 2
Meu "amanhã" demorou uns dias, a postagem não veio logo em seguida, mas ainda dá tempo de mostrar o resto da minha plantação de Natal deste ano.
Começou com a vontade da minha chefe de ocupar um espaço específico lá na parede da nossa sala. Nós mudamos de sede em agosto, e esta é a primeira vez que passamos o Natal lá. Bem, não o Natal, só o fim de ano... Enfim, foi a primeira vez que decoramos aquela sala pras festas desse período. A ideia dela era fazer uma árvore de parede, com feltro ou alguma coisa parecida, e colocar bolinhas com os nomes dos servidores do setor. Ia orçar numa loja de decoração. Pois eu disse que achava que daria pra fazer de crochê.
A inspiração veio daquelas arvorezinhas que o pessoal andou fazendo de crochê, pra pendurar em portas. Mas, claro, eu queria grande, compatível com uma árvore oficial de Natal.
Fucei uns gráficos na net e achei um de toalhinha de mesa, mas com um pinheirinho facilmente adaptável. Não tinha ideia da quantidade de material que precisaria nem do tamanho que conseguiria, mas fiz uns testes com 3 fios de lã e agulha 9 mm, calculei e resolvi aumentar pra 5 fios de lã verde, cada um de um tipo e tom diferente, uma delas mesclada. Ao todo, foram mais ou menos 10 novelos, 2 de cada tipo de lã. A agulha foi de 10 mm.
A árvore ficou com mais ou menos 1 metro de comprimento por 1 de largura na base, porque fui seguindo o gráfico até atingir um total de 11 "gomos" (não sei como chamar casa triângulo desses).
A parte do crochê foi a mais fácil. Apesar de ser meio desconfortável trabalhar com essa agulha e fios tão grossos, teci tudo em 2 dias de folga do trabalho, graças a um feriado emendado.
O problema começou pra colocar a bichinha na parede. Claro que ficou muito pesada, e era preciso uma estrutura que a mantivesse firme, conservasse a forma de pinheiro e não pesasse pra baixo.
Pensamos em madeirite, mas, como eu não sei cortar, queria algo que pudesse fazer sozinha, sem a ajuda do marido, porque era meio de semana e eu só poderia contar com ele daí a 3 dias.
Acabei usando varetas de madeira, que eram palitos de algodão doce. Costurei os benditos de dois em dois, na horizontal, em cada "gomo" do pinheiro, sempre com um espaço vazio no eixo vertical, porque é preciso pensar em como dobrar a árvore pra ela ficar guardada nos outros 11 meses do ano. Entre uma vareta e outra, na vertical, também foi preciso amarrar um fio a cada duas delas, senão a árvore pesaria também para baixo.
Tudo isso foi solução proposta pelo marido, que é sempre quem me salva das ideias malucas que tenho com crochês gigantes.
Eu me senti a própria Niemeyer, com umas ideias bonitonas que requerem uma equipe de engenheiros cabeções pra pôr o troço de pé. Enfim, deu certo. Eu já tava ficando com raiva de ter proposto a bendita árvore, por causa do trabalhão pra fazer a estrutura de trás, mas sabia que, quando (e se) ela ficasse pendurada na parede, ia fazer as pazes.
Ficou MUITO legal. Usamos bolinhas chinesas mesmo, nas quais escrevi os nomes com uma com caneta do tipo marcador permanente dourada. Todo mundo do meu trabalho se amarrou, ficou admirado e tal.
Muita gente disse que encomendaria uma pro ano que vem. Uma amiga pediu pra este ano mesmo. Eu disse que não dava. Primeiro que nunca fiz crochê pra vender. Não é a minha. Não quero que minha diversão vire trabalho. Nem saberia quanto cobrar. Segundo que a parte de trás foi muito trabalhosa, e eu não queria fazer de novo. Além do mais, meu marido e as meninas daqui tinham gostado, e queriam que eu fizesse uma pra nossa casa. Se eu fosse fazer por encomenda, teria de fazer a minha primeiro. Já era dia 7 de dezembro, e eu achava impossível fazer mais duas daquelas.
Mas, no fim, a amiga disse que só queria o crochê, que ela ia se virar pra pendurar a árvore. Meu marido sugeriu peças de madeirite atrás da árvore, que seriam bem mais fáceis de cortar e prender (foram coladas com cola quente), e que ele mesmo providenciaria. E eu acabei produzindo mais essas duas árvores grandes. Tudo no espaço entre uma sexta e uma quarta-feira.
Depois disso, ainda fiz uma média e outra pequena, pra presentear, ambas só com 2 fios de lã e agulha 8 mm. A média ganhou um courino atrás, pra dar firmeza. A pequena nem vai precisar, porque ficou bem leve. Ou seja, plantação beeeem fértil, no final de todas as contas.
Fiquei superfeliz com as ideias e, claro, o resultado.
Não sei se animo a fazer por encomenda, pro ano que vem. Ainda não quero pensar nisso. Porque, sério, teria que custa no mínimo 250 reais, e não sei se as pessoas topariam pagar tudo isso. Enfim, essa é uma coisa pra se pensar no ano que vem, se rolarem mesmo os pedidos.
Por enquanto é só curtição.
Pra completar a decoração daqui de casa, fizemos os embrulhos todos com papel pardo e fita xadrezinha verde. Eu achei demais! Profi mesmo. Fico olhando pro conjunto e babando, toda orgulhosa do trabalho conjunto que tivemos o marido, os filhos e eu.
A inspiração veio daquelas arvorezinhas que o pessoal andou fazendo de crochê, pra pendurar em portas. Mas, claro, eu queria grande, compatível com uma árvore oficial de Natal.
Fucei uns gráficos na net e achei um de toalhinha de mesa, mas com um pinheirinho facilmente adaptável. Não tinha ideia da quantidade de material que precisaria nem do tamanho que conseguiria, mas fiz uns testes com 3 fios de lã e agulha 9 mm, calculei e resolvi aumentar pra 5 fios de lã verde, cada um de um tipo e tom diferente, uma delas mesclada. Ao todo, foram mais ou menos 10 novelos, 2 de cada tipo de lã. A agulha foi de 10 mm.
A árvore ficou com mais ou menos 1 metro de comprimento por 1 de largura na base, porque fui seguindo o gráfico até atingir um total de 11 "gomos" (não sei como chamar casa triângulo desses).
A parte do crochê foi a mais fácil. Apesar de ser meio desconfortável trabalhar com essa agulha e fios tão grossos, teci tudo em 2 dias de folga do trabalho, graças a um feriado emendado.
O problema começou pra colocar a bichinha na parede. Claro que ficou muito pesada, e era preciso uma estrutura que a mantivesse firme, conservasse a forma de pinheiro e não pesasse pra baixo.
Pensamos em madeirite, mas, como eu não sei cortar, queria algo que pudesse fazer sozinha, sem a ajuda do marido, porque era meio de semana e eu só poderia contar com ele daí a 3 dias.
Acabei usando varetas de madeira, que eram palitos de algodão doce. Costurei os benditos de dois em dois, na horizontal, em cada "gomo" do pinheiro, sempre com um espaço vazio no eixo vertical, porque é preciso pensar em como dobrar a árvore pra ela ficar guardada nos outros 11 meses do ano. Entre uma vareta e outra, na vertical, também foi preciso amarrar um fio a cada duas delas, senão a árvore pesaria também para baixo.
Tudo isso foi solução proposta pelo marido, que é sempre quem me salva das ideias malucas que tenho com crochês gigantes.
Eu me senti a própria Niemeyer, com umas ideias bonitonas que requerem uma equipe de engenheiros cabeções pra pôr o troço de pé. Enfim, deu certo. Eu já tava ficando com raiva de ter proposto a bendita árvore, por causa do trabalhão pra fazer a estrutura de trás, mas sabia que, quando (e se) ela ficasse pendurada na parede, ia fazer as pazes.
Ficou MUITO legal. Usamos bolinhas chinesas mesmo, nas quais escrevi os nomes com uma com caneta do tipo marcador permanente dourada. Todo mundo do meu trabalho se amarrou, ficou admirado e tal.
Muita gente disse que encomendaria uma pro ano que vem. Uma amiga pediu pra este ano mesmo. Eu disse que não dava. Primeiro que nunca fiz crochê pra vender. Não é a minha. Não quero que minha diversão vire trabalho. Nem saberia quanto cobrar. Segundo que a parte de trás foi muito trabalhosa, e eu não queria fazer de novo. Além do mais, meu marido e as meninas daqui tinham gostado, e queriam que eu fizesse uma pra nossa casa. Se eu fosse fazer por encomenda, teria de fazer a minha primeiro. Já era dia 7 de dezembro, e eu achava impossível fazer mais duas daquelas.
Mas, no fim, a amiga disse que só queria o crochê, que ela ia se virar pra pendurar a árvore. Meu marido sugeriu peças de madeirite atrás da árvore, que seriam bem mais fáceis de cortar e prender (foram coladas com cola quente), e que ele mesmo providenciaria. E eu acabei produzindo mais essas duas árvores grandes. Tudo no espaço entre uma sexta e uma quarta-feira.
Depois disso, ainda fiz uma média e outra pequena, pra presentear, ambas só com 2 fios de lã e agulha 8 mm. A média ganhou um courino atrás, pra dar firmeza. A pequena nem vai precisar, porque ficou bem leve. Ou seja, plantação beeeem fértil, no final de todas as contas.
Fiquei superfeliz com as ideias e, claro, o resultado.
Não sei se animo a fazer por encomenda, pro ano que vem. Ainda não quero pensar nisso. Porque, sério, teria que custa no mínimo 250 reais, e não sei se as pessoas topariam pagar tudo isso. Enfim, essa é uma coisa pra se pensar no ano que vem, se rolarem mesmo os pedidos.
Por enquanto é só curtição.
Pra completar a decoração daqui de casa, fizemos os embrulhos todos com papel pardo e fita xadrezinha verde. Eu achei demais! Profi mesmo. Fico olhando pro conjunto e babando, toda orgulhosa do trabalho conjunto que tivemos o marido, os filhos e eu.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Amanhã tem mais
Ainda tem mais produção de Natal, mas fica pra amanhã, quando o cenário pra foto estiver mais adequado.
Enquanto isso...
Estou lendo "A menina que roubava livros". Tinha começado há um tempão, mas não gostei do estilo entrecortado da narrativa, achei que não tinha ritmo. Voltei a ele graças a um engano, mas valeu a pena. A Jaque, minha querida amiga que me emprestou "A sombra do vento", achou que esses dois livros eram do mesmo autor. Por coincidência, no mesmo dia do empréstimo, meu marido trouxe "A menina que roubava livros", que um amigo dele tinha devolvido. E eu vi que não eram do mesmo autor. Um é espanhol e o outro é alemão, ou pelo menos descendente de...
Enfim, o engano me despertou de novo o interesse, e agora resolvi atacar o livro de vez.
Que bom!
Tou adorando. Justamente o ritmo quebradiço dá uma graça à narrativa. E, é preciso admitir, a Morte é uma ótima narradora.
Claro que tem a tristeza inerente, mas, oras, é de admirar que eu consiga ler uma história ambientada em plena Alemanha da Segunda Guerra. Uma vez que eu não consigo ver nenhum filme desse tema. Sofro muito.
Sei que a história da roubadora de livros ainda vai doer. Mas agora já estou presa a ela. É uma delícia, e é outro livro sobre amantes de livros. Daí, por certo, o equívoco da Jaque. Absolutamente compreensível.
Bom pra mim.
Enquanto isso...
Estou lendo "A menina que roubava livros". Tinha começado há um tempão, mas não gostei do estilo entrecortado da narrativa, achei que não tinha ritmo. Voltei a ele graças a um engano, mas valeu a pena. A Jaque, minha querida amiga que me emprestou "A sombra do vento", achou que esses dois livros eram do mesmo autor. Por coincidência, no mesmo dia do empréstimo, meu marido trouxe "A menina que roubava livros", que um amigo dele tinha devolvido. E eu vi que não eram do mesmo autor. Um é espanhol e o outro é alemão, ou pelo menos descendente de...
Enfim, o engano me despertou de novo o interesse, e agora resolvi atacar o livro de vez.
Que bom!
Tou adorando. Justamente o ritmo quebradiço dá uma graça à narrativa. E, é preciso admitir, a Morte é uma ótima narradora.
Claro que tem a tristeza inerente, mas, oras, é de admirar que eu consiga ler uma história ambientada em plena Alemanha da Segunda Guerra. Uma vez que eu não consigo ver nenhum filme desse tema. Sofro muito.
Sei que a história da roubadora de livros ainda vai doer. Mas agora já estou presa a ela. É uma delícia, e é outro livro sobre amantes de livros. Daí, por certo, o equívoco da Jaque. Absolutamente compreensível.
Bom pra mim.
Plantação de Natal
Tá, isso não é novidade. Já fiz a minha "oficial", já fiz umas miniárvores pra enfeitar computadores do trabalho, mas neste ano tudo começou com a vontade de dar uma lembrancinha de encerramento pros meus colegas do Grupo de Pais da SEAE, a "minha" casa espírita.
O problema é que tive a ideia num sábado à noite e a última reunião seria no sábado seguinte. Pra que fosse possível pelo menos acreditar que daria tempo, fiz não "mini", mas microárvores, com a metade do tamanho daquelas outras. Estas, porém, fiz com um fundo de crochê mesmo (e não com argola), e recheei com manta acrílica, como algumas que vi no Ravelry.
Ficaram lindas, bem firmezinhas. E meigas, porque pequeninas.
Em uma semana, consegui produzir 25 (a Júlia me ajudou). E fizeram o maior sucesso.
Em média, levo 50 minutos pra fazer uma, então é uma lembrança rápida, original e muito bonitinha, modéstia à parte. Depois das primeiras, já fiz mais 4, pras minhas manicures e pra analista, ainda hoje pela manhã, olha só.
Usei sobras de lãs verdes que tinha aqui em casa, em geral Premium, Brilho e Sedificada. Foi ótimo porque não sobrou quase nada em casa.
O ideal é uma lã não muito fina, adequada pra agulha de crochê de 3,5 mm. Em algumas árvores, misturei um fio de linha Cléa ou Camila, o que deu firmeza e uma nuance muito legal na cor, já que a lã era mais escura. Ficou parecendo folha mesmo.
Também dá pra fazer com linha, mas, neste caso, ficou bom com dois fios de Camila Fashion ou Anne.
Eu só fiz verdes, em vários tons, inclusive mesclados, mas já vi pela net que o pessoal também faz de outras cores. Entãoo que vale é a imaginação e o gosto de cada um.
A receita é bem simples:
ABREVIATURAS:
carr - carreira
corr - corrente
pbxm - ponto baixíssimo
pa - ponto alto
Passar uma estrelinha e 12 bolinhas pelo fio, com agulha de bordar ou usando agulha de crochê de 1 mm.
1a. carr: 4 corr, fecha em anel com pbxm.
2a. carr: 3 corr pra subir (contam como 1 pa), 7 pa dentro do anel, fecha com pbxm no último pa.
3a. carr: 3 corr pra subir, 1 pa no mesmo ponto de base; 2 pa para cada pa da carr anterior (total de 16 pa), fecha com pbxm.
4a. carr: 3 corr pra subir, 1 pa no mesmo ponto de base; 2 pa para cada pa da carr anterior (total de 32 pa), fecha com pbxm.
5a. carr: 3 corr pra subir, 1 pa para cada um dos próximos pa da carr anterior (total de 32 pa).
6a. carr: *7 pa, 1 pa prendendo a bolinha na hora de arrematar*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm.
7a. carr: *2 pa, 2 pa fechados juntos*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm (total de 24 pa).
8a. carr: 2 pa, 1 pa prendendo a bolinha na hora de arrematar, *5 pa, 1 pa prendendo a bolinha na hora de arrematar*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm.
9a. carr: *1 pa, 2 pa fechados juntos*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm (total de 18 pa).
10a. carr: *3 pa, 1 pa prendendo a bolinha na hora de arrematar*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm.
11a. carr: *2 pa fechados juntos*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm (total de 8 pa).
12a. carr: 1 pa para cada pa fechado junto da carr anterior (total de 8 pa), fecha com pbxm.
Encher a árvore com manta acrílica ou outro tipo de recheio semelhante antes da próxima carreira.
13a. carr: *2 pa fechados juntos*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm (total de 4 pa).
Ao final da 13a. carr, prender a estrela com pbxm, da mesma forma que foram presas as bolinhas.
Arrematar, esconder o fio dentro da árvore e "moldar" a manta para que preencha a pontinha da árvore, que foi feita depois do "recheio". Ajeitar toda a árvore para que fique cônica.
O problema é que tive a ideia num sábado à noite e a última reunião seria no sábado seguinte. Pra que fosse possível pelo menos acreditar que daria tempo, fiz não "mini", mas microárvores, com a metade do tamanho daquelas outras. Estas, porém, fiz com um fundo de crochê mesmo (e não com argola), e recheei com manta acrílica, como algumas que vi no Ravelry.
Ficaram lindas, bem firmezinhas. E meigas, porque pequeninas.
Em uma semana, consegui produzir 25 (a Júlia me ajudou). E fizeram o maior sucesso.
Em média, levo 50 minutos pra fazer uma, então é uma lembrança rápida, original e muito bonitinha, modéstia à parte. Depois das primeiras, já fiz mais 4, pras minhas manicures e pra analista, ainda hoje pela manhã, olha só.
Usei sobras de lãs verdes que tinha aqui em casa, em geral Premium, Brilho e Sedificada. Foi ótimo porque não sobrou quase nada em casa.
O ideal é uma lã não muito fina, adequada pra agulha de crochê de 3,5 mm. Em algumas árvores, misturei um fio de linha Cléa ou Camila, o que deu firmeza e uma nuance muito legal na cor, já que a lã era mais escura. Ficou parecendo folha mesmo.
Também dá pra fazer com linha, mas, neste caso, ficou bom com dois fios de Camila Fashion ou Anne.
Eu só fiz verdes, em vários tons, inclusive mesclados, mas já vi pela net que o pessoal também faz de outras cores. Entãoo que vale é a imaginação e o gosto de cada um.
A receita é bem simples:
ABREVIATURAS:
carr - carreira
corr - corrente
pbxm - ponto baixíssimo
pa - ponto alto
Passar uma estrelinha e 12 bolinhas pelo fio, com agulha de bordar ou usando agulha de crochê de 1 mm.
1a. carr: 4 corr, fecha em anel com pbxm.
2a. carr: 3 corr pra subir (contam como 1 pa), 7 pa dentro do anel, fecha com pbxm no último pa.
3a. carr: 3 corr pra subir, 1 pa no mesmo ponto de base; 2 pa para cada pa da carr anterior (total de 16 pa), fecha com pbxm.
4a. carr: 3 corr pra subir, 1 pa no mesmo ponto de base; 2 pa para cada pa da carr anterior (total de 32 pa), fecha com pbxm.
5a. carr: 3 corr pra subir, 1 pa para cada um dos próximos pa da carr anterior (total de 32 pa).
6a. carr: *7 pa, 1 pa prendendo a bolinha na hora de arrematar*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm.
7a. carr: *2 pa, 2 pa fechados juntos*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm (total de 24 pa).
8a. carr: 2 pa, 1 pa prendendo a bolinha na hora de arrematar, *5 pa, 1 pa prendendo a bolinha na hora de arrematar*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm.
9a. carr: *1 pa, 2 pa fechados juntos*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm (total de 18 pa).
10a. carr: *3 pa, 1 pa prendendo a bolinha na hora de arrematar*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm.
11a. carr: *2 pa fechados juntos*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm (total de 8 pa).
12a. carr: 1 pa para cada pa fechado junto da carr anterior (total de 8 pa), fecha com pbxm.
Encher a árvore com manta acrílica ou outro tipo de recheio semelhante antes da próxima carreira.
13a. carr: *2 pa fechados juntos*, repete de * a * até o final, fecha com pbxm (total de 4 pa).
Ao final da 13a. carr, prender a estrela com pbxm, da mesma forma que foram presas as bolinhas.
Arrematar, esconder o fio dentro da árvore e "moldar" a manta para que preencha a pontinha da árvore, que foi feita depois do "recheio". Ajeitar toda a árvore para que fique cônica.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Futebol
Faz tempo que queria escrever um pouco sobre isso, mas hoje é o dia ideal.
Até porque tava aqui conversando com a minha irmãzinha no gtalk e vi que o que tava explicando a ela era o que eu queria dizer.
O fato é que ela estranhou que eu estivesse muito feliz hoje pelo campeonato conquistado ontem pelo Fluminense: "uai, e desde quando cê gosta tanto assim de futebol?" foram as palavras dela.
Pois é, o fato é que eu gosto pra caramba de futebol há um tempão.
Lembro que depois da Copa de 98 eu disse pra mim mesma que não ia saber de futebol só nas Copas do Mundo, que ia assistir aos jogos, acompanhar as notícias, conhecer jogadores e times, enfim... Não ser uma típica torcedora só da Seleção.
Confesso que não consegui muito cumprir o meu propósito. Até que eu tentei: no ano de 1999 morei em Penápolis, uma cidade do interior de São Paulo logo depois do fim do mundo. Pelo menos do ponto de vista social e cultural. Lá parece que não acontece nada, ninguém avança... um lugar triste com pessoas quase paradas. Foi muito difícil fazer amigos. Tive alguns, companhias legais, mas vínculos profundos mesmo não houve, tanto é que já faz mais de 10 anos que mudei de lá e nunca mais falei com ninguém, a menos que se contem esparsos contatos via orkut, assim mesmo há uns 4 anos.
Enfim... eu morava sozinha com minha filha mais velha, na época a única, ainda pequena, e assistia aos jogos com bastante frequência. Sabia o nome de vários jogadores, desenvolvia simpatia ou antipatia por alguns times, mas nada disso foi pra frente. Nem consolidei esses conhecimentos, nem criei amor por qualquer time. O interesse ainda estava lá, mas eu continuei desinformada de futebol.
Em 2000, porém, já em Brasília, eu comecei a namorar, depois casei, e daí que meu marido é um cara que gosta mesmo de futebol. Não é desses fanáticos, que brigam por causa de time, que deixam de viver por um jogo e tal. Mas gosta de verdade. Tanto é que assiste a jogos de vários times, e não só do "seu". Conhece jogadores, sabe onde eles atuavam, pra que time foram, às vezes com uma riqueza de detalhes que impressiona.
Aí você vai convivendo, ouvindo, conhecendo.
Por solidariedade, eu torcia para o Fluminense se dar bem. Achava legal que ele torcesse pra esse time por causa de seu avô, que tinha nadado no e pelo clube. É daqueles casos de torcedores que têm um vínculo com o clube, um negócio que veio passando pelas gerações. Na família dele, é bacana que os 5 irmãos e (quase) todos os netos são tricolores. A única exceção é justamente meu enteado, que eu costumo dizer que é a ovelha rubro-negra da família. Fazer o quê? Ele puxou o fanatismo do tio, com quem convivia mais tempo quando criança. Particularmente, acho uma pena, mas em defesa dele pelo menos sei que é um flamenguista atípico, porque gosta mesmo de futebol, acompanha até os campeonatos europeus, conhece jogadores do mundo todo, uma doideira.
Comigo, o que houve foi crescer esse gosto pelo esporte. Acho inteligente (ao contrário do que pensa muita gente que não vê futebol), tem toda uma estratégia na montagem do time, na escalação. Tem toda uma arte nas jogadas dos craques. Eu ainda não entendo quase nada. Talvez tenha que nascer homem pra entender como eles entendem. Pra ver e dizer: "Aqui, passa aqui! Pô, o cara tava livre na direita!" Essa visão eu ainda não tenho, e talvez não venha a ter.
Mas pelo menos hoje em dia eu já conheço jogadores, sei quem jogou, em que posição (mais ou menos, claro) estão os times. Acompanho as notícias, vejo os jogos. Cheguei a um grau de entendimento (se não dos esquemas táticos, pelo menos das notícias) perto do que eu queria ter tido lá atrás, depois da Copa de 98.
Apesar disso, até pouco mais de um ano atrás, eu ainda não torcia por nenhum time.
Achava que isso não ia acontecer, porque tem uma irracionalidade ou um sentimento de identificação aí que geralmente surge na infância, por causa do pai na maioria das vezes, mas até de outras pessoas da família. Meu pai é atleticano (de Minas) e até via muito futebol, curtia, mas não sei por que, se ele não tem tanto amor, se naquela época não se importava muito em se fazer das meninas torcedoras, o fato é que não desenvolvemos esse vínculo com o Galo nem com o futebol em si.
Em 2007, eu cheguei até a ver o jogo Fluminense x Brasiliense, pela Copa do Brasil, em Taguatinga. Era um sonho ver um jogo ao vivo, e, apesar de o estádio ser pequeno e não ter a mesma emooção que num grande, gostei demais de ter ido. Mas lembro, por exemplo, que não quis vestir camisa do Flu. Não era torcedora. Eu torcia por ele, mas não era torcedora. Era só solidariedade. Pra ver meu marido e minha filha (que já tinha sido conquistada pelo padrasto) felizes.
Em novembro do ano passado, porém, numa viagem ao Rio, conseguimos assistir a um jogo do Flu no Maracanã. O plano era conhcer o maior estádio do mundo num jogo com pouca gente, sem muvuca, já que o Fluminense estava na lanterna, com mais de 90% de chance de ser rebaixado, segundo os matemáticos. Mas entre o plano e o dia do jogo, o Flu tinha vencido dois times lá da ponta da tabela, os dois mineiros Atlético e Cruzeiro. O clube convocou a torcida pra ir ao Maraca, pôs ingressos à venda pela metade do preço, o estádio encheu.
Eu usei uma camisa do marido. Imensa, mas quente pra burro, com aquele tecido sintético das camisas oficiais. Mas nesse dia não achei graça ir de roupa normal.
Já no metrô comecei a curtir aquele vagão enchendo de camisas tricolores, muitos jovens bem assim da idade da minha filha, uns 17, 18 anos, muitas meninas - uma com esmalte grená do tom exato da camisa tricolor -, todo mundo cantando, uma ecucação, uma tranquilidade, alegria pura.
No estádio, não ficamos nas arquibancadas. Amarelamos, porque queríamos levar a máquina pra tirar fotos. Nas cadeiras era mais vazio, certamente do outro lado tava bem mais emocionante. Mas tinha horas em que eu nem via o jogo, porque ficava ali namorando a torcida, que cantava, entoava os gritos, os hinos, fazia os gestos todos seus.
Me apaixonei. Primeiro pela torcida. Esta que recebeu o time no aeroporto depois de uma derrota por 5 a 1 no Equador. Primeiro quis foi fazer parte desse grupo, porque sempre tinha achado esquisito torcer por um time, considerando o quão volátil ele é, como equipe. Mas não tinha entendido que quem torce torce pelo clube. Pelo que ele representa, pelos que já passaram por ali, pela história que se constrói em torno daquele espaço e daqueles lutadores, daqueles pequenos guerreiros.
Hoje sou torcedora. Com convicção.
É por isso que sofri no último jogo do campeonato de 2009, em que o Fluminense só escapou do rebaixamento no apito final contra o Coritiba. E comemorei como vitória a coroação daquela arrancada - cujo começo eu tinha visto sem entender muito - contra uma condenação que já tinha sido decretada há meses.
E também por isso acompanhei cada vez mais feliz e menos incrédula as vitórias e a pernanência do Flu na ponta da tabela do campeonato deste ano. Sempre com cautela, sabendo que só estaria decidido no fim, que seria muito difícil, que era muito longo. Que os caras se machucam, o time fica com buracos difíceis de tampar. Que tem juízes que erram feio mesmo, que algumas vezes isso ajuda o time, mas que em muitas prejudicou pra burro.
Foi por isso que fiquei feliz como poucas vezes depois do jogo de ontem, ao ver aqueles mesmos meninos que choravam pela salvação do ano passado chorarem agora de felicidade extasiada, porque desta vez foi vitória mesmo, foi grito de campeão. Com um gostinho a mais pela trajetória que começou em outubro de 2009.
E é por isso que vesti uma das minhas 4 camisas do Fluminense toda vez que o time perdeu, assim como vesti hoje. Porque não quero torcer por um time só quando ele vence. Porque não quero ser parte de uma torcida só porque ela é a maior do estado, do país ou do mundo. Na minha vida toda, eu quase nunca (ou talvez nunca mesmo) gostei do que todo mundo gostava. A unanimidade nao me interessa. A quantidade de torcedores não faz mesmo diferença. O que importa é a qualidade com que eles torcem.
Hoje, embora recente, eu posso dizer que sou mesmo tricolor de coração!
O fato é que ela estranhou que eu estivesse muito feliz hoje pelo campeonato conquistado ontem pelo Fluminense: "uai, e desde quando cê gosta tanto assim de futebol?" foram as palavras dela.
Pois é, o fato é que eu gosto pra caramba de futebol há um tempão.
Lembro que depois da Copa de 98 eu disse pra mim mesma que não ia saber de futebol só nas Copas do Mundo, que ia assistir aos jogos, acompanhar as notícias, conhecer jogadores e times, enfim... Não ser uma típica torcedora só da Seleção.
Confesso que não consegui muito cumprir o meu propósito. Até que eu tentei: no ano de 1999 morei em Penápolis, uma cidade do interior de São Paulo logo depois do fim do mundo. Pelo menos do ponto de vista social e cultural. Lá parece que não acontece nada, ninguém avança... um lugar triste com pessoas quase paradas. Foi muito difícil fazer amigos. Tive alguns, companhias legais, mas vínculos profundos mesmo não houve, tanto é que já faz mais de 10 anos que mudei de lá e nunca mais falei com ninguém, a menos que se contem esparsos contatos via orkut, assim mesmo há uns 4 anos.
Enfim... eu morava sozinha com minha filha mais velha, na época a única, ainda pequena, e assistia aos jogos com bastante frequência. Sabia o nome de vários jogadores, desenvolvia simpatia ou antipatia por alguns times, mas nada disso foi pra frente. Nem consolidei esses conhecimentos, nem criei amor por qualquer time. O interesse ainda estava lá, mas eu continuei desinformada de futebol.
Em 2000, porém, já em Brasília, eu comecei a namorar, depois casei, e daí que meu marido é um cara que gosta mesmo de futebol. Não é desses fanáticos, que brigam por causa de time, que deixam de viver por um jogo e tal. Mas gosta de verdade. Tanto é que assiste a jogos de vários times, e não só do "seu". Conhece jogadores, sabe onde eles atuavam, pra que time foram, às vezes com uma riqueza de detalhes que impressiona.
Aí você vai convivendo, ouvindo, conhecendo.
Por solidariedade, eu torcia para o Fluminense se dar bem. Achava legal que ele torcesse pra esse time por causa de seu avô, que tinha nadado no e pelo clube. É daqueles casos de torcedores que têm um vínculo com o clube, um negócio que veio passando pelas gerações. Na família dele, é bacana que os 5 irmãos e (quase) todos os netos são tricolores. A única exceção é justamente meu enteado, que eu costumo dizer que é a ovelha rubro-negra da família. Fazer o quê? Ele puxou o fanatismo do tio, com quem convivia mais tempo quando criança. Particularmente, acho uma pena, mas em defesa dele pelo menos sei que é um flamenguista atípico, porque gosta mesmo de futebol, acompanha até os campeonatos europeus, conhece jogadores do mundo todo, uma doideira.
Comigo, o que houve foi crescer esse gosto pelo esporte. Acho inteligente (ao contrário do que pensa muita gente que não vê futebol), tem toda uma estratégia na montagem do time, na escalação. Tem toda uma arte nas jogadas dos craques. Eu ainda não entendo quase nada. Talvez tenha que nascer homem pra entender como eles entendem. Pra ver e dizer: "Aqui, passa aqui! Pô, o cara tava livre na direita!" Essa visão eu ainda não tenho, e talvez não venha a ter.
Mas pelo menos hoje em dia eu já conheço jogadores, sei quem jogou, em que posição (mais ou menos, claro) estão os times. Acompanho as notícias, vejo os jogos. Cheguei a um grau de entendimento (se não dos esquemas táticos, pelo menos das notícias) perto do que eu queria ter tido lá atrás, depois da Copa de 98.
Apesar disso, até pouco mais de um ano atrás, eu ainda não torcia por nenhum time.
Achava que isso não ia acontecer, porque tem uma irracionalidade ou um sentimento de identificação aí que geralmente surge na infância, por causa do pai na maioria das vezes, mas até de outras pessoas da família. Meu pai é atleticano (de Minas) e até via muito futebol, curtia, mas não sei por que, se ele não tem tanto amor, se naquela época não se importava muito em se fazer das meninas torcedoras, o fato é que não desenvolvemos esse vínculo com o Galo nem com o futebol em si.
Em 2007, eu cheguei até a ver o jogo Fluminense x Brasiliense, pela Copa do Brasil, em Taguatinga. Era um sonho ver um jogo ao vivo, e, apesar de o estádio ser pequeno e não ter a mesma emooção que num grande, gostei demais de ter ido. Mas lembro, por exemplo, que não quis vestir camisa do Flu. Não era torcedora. Eu torcia por ele, mas não era torcedora. Era só solidariedade. Pra ver meu marido e minha filha (que já tinha sido conquistada pelo padrasto) felizes.
Em novembro do ano passado, porém, numa viagem ao Rio, conseguimos assistir a um jogo do Flu no Maracanã. O plano era conhcer o maior estádio do mundo num jogo com pouca gente, sem muvuca, já que o Fluminense estava na lanterna, com mais de 90% de chance de ser rebaixado, segundo os matemáticos. Mas entre o plano e o dia do jogo, o Flu tinha vencido dois times lá da ponta da tabela, os dois mineiros Atlético e Cruzeiro. O clube convocou a torcida pra ir ao Maraca, pôs ingressos à venda pela metade do preço, o estádio encheu.
Eu usei uma camisa do marido. Imensa, mas quente pra burro, com aquele tecido sintético das camisas oficiais. Mas nesse dia não achei graça ir de roupa normal.
Já no metrô comecei a curtir aquele vagão enchendo de camisas tricolores, muitos jovens bem assim da idade da minha filha, uns 17, 18 anos, muitas meninas - uma com esmalte grená do tom exato da camisa tricolor -, todo mundo cantando, uma ecucação, uma tranquilidade, alegria pura.
No estádio, não ficamos nas arquibancadas. Amarelamos, porque queríamos levar a máquina pra tirar fotos. Nas cadeiras era mais vazio, certamente do outro lado tava bem mais emocionante. Mas tinha horas em que eu nem via o jogo, porque ficava ali namorando a torcida, que cantava, entoava os gritos, os hinos, fazia os gestos todos seus.
Me apaixonei. Primeiro pela torcida. Esta que recebeu o time no aeroporto depois de uma derrota por 5 a 1 no Equador. Primeiro quis foi fazer parte desse grupo, porque sempre tinha achado esquisito torcer por um time, considerando o quão volátil ele é, como equipe. Mas não tinha entendido que quem torce torce pelo clube. Pelo que ele representa, pelos que já passaram por ali, pela história que se constrói em torno daquele espaço e daqueles lutadores, daqueles pequenos guerreiros.
Hoje sou torcedora. Com convicção.
É por isso que sofri no último jogo do campeonato de 2009, em que o Fluminense só escapou do rebaixamento no apito final contra o Coritiba. E comemorei como vitória a coroação daquela arrancada - cujo começo eu tinha visto sem entender muito - contra uma condenação que já tinha sido decretada há meses.
E também por isso acompanhei cada vez mais feliz e menos incrédula as vitórias e a pernanência do Flu na ponta da tabela do campeonato deste ano. Sempre com cautela, sabendo que só estaria decidido no fim, que seria muito difícil, que era muito longo. Que os caras se machucam, o time fica com buracos difíceis de tampar. Que tem juízes que erram feio mesmo, que algumas vezes isso ajuda o time, mas que em muitas prejudicou pra burro.
Foi por isso que fiquei feliz como poucas vezes depois do jogo de ontem, ao ver aqueles mesmos meninos que choravam pela salvação do ano passado chorarem agora de felicidade extasiada, porque desta vez foi vitória mesmo, foi grito de campeão. Com um gostinho a mais pela trajetória que começou em outubro de 2009.
E é por isso que vesti uma das minhas 4 camisas do Fluminense toda vez que o time perdeu, assim como vesti hoje. Porque não quero torcer por um time só quando ele vence. Porque não quero ser parte de uma torcida só porque ela é a maior do estado, do país ou do mundo. Na minha vida toda, eu quase nunca (ou talvez nunca mesmo) gostei do que todo mundo gostava. A unanimidade nao me interessa. A quantidade de torcedores não faz mesmo diferença. O que importa é a qualidade com que eles torcem.
Hoje, embora recente, eu posso dizer que sou mesmo tricolor de coração!
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Pra não ser estraga-prazer!
No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.