sábado, 19 de dezembro de 2009

É pouco, mas me fez bem

Acabou de bater um casal aqui procurando por mim ou pela Júlia, nominalmente.
Era pra entregar um DVD do Alírio Neto, deputado distrital. Disseram que é da peça que ele tá fazendo.
Primeiro peguei, porque quando não tou nervosa tenho uma certa tendência a ser educada.
Mas depois pensei bem e chamei os caras de volta: devolvi.
Disse: "Amigo do Arruda não entra aqui na minha casa, obrigada."
É pouco, eu sei. E nem é muito verdade. Claro que se algum amigo meu, amigo de verdade, disser que apoia o Arruda, eu vou ficar triste, vou evitar falar de política e bandalheira, ou vou ter que entrar com ele numa discussão desconfortável, mas não vou mandar ele sair da minha casa.
Claro.
Mas no caso de deputado e, mais ainda, de lixo vindo de deputado, porque o DVD ia acabar no lixo sem ninguém olhar, eu posso devolver, né?
Ele não vai nem saber (e talvez pra minha vida profissional nem seja bom que saiba. Será?)
Mas eu me senti bem. Falei o que penso, pelo menos pros cabos eleitorais.
É pouco, mas gostei.

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Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.