Terminei A Casa dos Espíritos.
Gostei muito do fechamento. Compensou qualquer pequena insatisfação durante o percurso.
Adorei a percepção da Alba sobre o ciclo das vidas, sobre não ser possível compreender todos os fatos com base numa única existência, pois alguns têm início nas gerações anteriores e vão se concluir nas futuras.
Adorei ela compreender que deve quebrar o ciclo de ódio e rancor, para que talvez seu neto não sinta desesperada necessidade de violar uma neta do coronel Garcia.
Que final incrível, que bela maneira de fechar essa história, sem fechá-la nunca.
Por isso, creio, é um livro tão querido.
Também entra para a minha lista de livros queridos, só pelo modo como termina.
Adorei a neta amar seu avô a despeito de todas as discordâncias e de todas as arbitrariedades que ele cometeu em toda a sua vida. A despeito de, friamente, ele ser o tipo de homem a quem ela desprezaria, ponto final.
Adorei que um livro nos mostre, mais uma vez, que se pode gostar de alguém e até amá-lo - talvez principalmente amá-lo - mesmo que não se concorde com ele em nada.
Adoro quando uma leitura me faz refletir tanto sobre mim mesma.
Terminá-lo com o show do Caetano Veloso ainda na mente foi muito significativo.
Será que nosso inconsciente busca esses conteúdos com intenção???
'Tou adorando essas perguntas todas!
Um comentário:
Tati, que saudade Amiga!!!
Como estão as meninas? Tô grávida! É uma menina, Maria Flor...
Coicidências não existem mesmo! Adivinha o filme que compramos nas Americanas sábado e assitimos? A casa dos Espíritos! Já não é a primeira vez que isso acontece...
Fiquei curiosa pelo livro. O filme é muito bom, mas deve ser bastante superficial em relação ao livro (é regra, né?)
Beijos grandes!!!!!
Fabiana
luebke@globo.com
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