Abanonei, pelo menos por algum tempo, A Misteriosa Chama da Rainha Loana. Percebi que ele não prende tanto a atenção, não é daqueles livros que dão vontade de continuar a ler onde quer que a gente esteja. Por isso, provavelmente, tenham me dito que não faz jus aos outros romances do Umberto Eco.
Em compensação, recomecei O Ensaio sobre a Cegueira. 'Tava dando sopa perto de mim, peguei por acaso pra dar uma olhada numas páginas e nâo consegui largar. Confirmei que é desses livros que mais gosto: os que PRECISAM ser lidos, dá pra entender?
Já 'tou com medo, por antecedência, de reviver os sofrimentos que me trouxe, mas tenho sido forte. É verdade, e já disse aqui: eu sofro com os livros, filmes e até músicas. Sou assim, não posso evitar. Pior é que parece que os benditos mais tristes acabam sendo os melhores! Dia desses vou selecionar minhas comédias preferidas, pra desfazer essa impressão.
2 comentários:
Xiii, eu sofro muito com músicas e filmes. Principalmente com músicas, mas é que algumas me lembram momentos sofridos e difíceis da minha vida. Outro dia me debulhei em lágrimas com uma música do Maroon 5, vê se tem cabimento... Raramente choro com o conteúdo das coisas, mas sempre com a relação que elas têm com a minha vida.
Beijoca!
Muitas pessoas para alguma razão acham conforto em coisas que ficam triste. Tenho também um ano dessas pessoas. É um dessas coisas que eu siento-me que ninguém jamais entenderá, como quando um é deprimido, a única coisa que parece a consola que você é algo como igualmente triste e deprimir.
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