Quando estive em São Paulo, em janeiro, minha amiga Rita falou dessa trilogia Millennium. A gente conversava sobre coleções e histórias longas, que viciavam e alimentavam esse vício por muito tempo, como O Senhor dos Anéis e Harry Potter.
Disse que todo mundo tava comentando desses livros, que eram fantásticos e tal. Mas, curiosamente, eu nunca tinha ouvido falar.
Comentei, depois, com Rafael, e ele só fez alguma associação quando lembrou que o autor era um sueco que tinha morrido jovem, logo após escrever os livros. Eu, do meu lado, nem disso tinha referência.
Uns tempos depois ela me escreveu pra contar que tinha começado a ler os livros e estava amando.
Tinha lido cada um em menos de uma semana e já estava terminando o terceiro.
Claro que não resisti e, num dia em que precisei ir à Cultura, comprei logo a caixa com a trilogia completa.
Minha intenção era arranjar uma distração pra Júlia, que andava reclamando muito de tédio. Como se tratava de livros comentados no mundo todo, uma nova febre, e histórias cheias de ação e suspense, achei que ela se interessaria. O fato é que recomendação de mãe tem um certo bloqueio, por mais que pareça legal. Tudo bem, faz parte. Eu já 'tou tentando me acostumar.
No fim das contas, como o livro acabou largadinho por aí, não resisti.
'Tava doida por uma história que me tomasse de novo, e que fosse bem longa pra demorar muito a acabar.
Serviu tanto ao propósito de envolver, que já acabei. Ou seja, não serviu pro outro. Não lembro bem o dia em que comecei a ler, mas acho que foi na quinta ou na sexta-feira passada. Quer dizer, durou uns poucos 4 ou 5 dias.
Não vai ser uma mania pra me acompanhar pelos próximos anos, como aconteceu com o Harry Potter, mas tem o fato de os três livros já estarem publicados, então não dá muito pra comparar.
Pra compensar, é uma história adulta, e eu já andava há muito tempo às voltas com aventuras adolescentes.
Gostei dessa parte.
O mérito não é propriamente a linguagem. Assim: tem caras que a gente lê não pela história, mas pelo jeito como escreve. O Saramago, por exemplo. García Márquez.
Claro que os enredos deles também podem ser incríveis, mas, mesmo que a gente não fique tão satisfeita no final, continua gostando de ter lido, por causa do estilo.
Aqui, é a história mesmo que conquista. Mas é claro que, se o cara não tem talento, não consegue contar bem uma história, por mais intrigante que ela seja. Então ele tem essa capacidade de envolver a gente como se estivéssemos acompanhando os personagens, sabe como é? É um dos meus tipos preferidos de leitura.
Adorei.
Fazia tempo que não achava um livro assim, com uma história empolgante que eu não me arrependia de ler, por ficar o tempo todo lamentando a limitação literária do autor.
Pena é que Stieg Larsson tenha morrido.
Esquisito isso, né?
Bem curioso e até significativo.
Enfim, eu recomendo. Pra quem procura diversão e gosta de livros que são longos e, pelo menos em tese, feitos pra saborear por longo tempo, vale a pena demais.
Disse que todo mundo tava comentando desses livros, que eram fantásticos e tal. Mas, curiosamente, eu nunca tinha ouvido falar.
Comentei, depois, com Rafael, e ele só fez alguma associação quando lembrou que o autor era um sueco que tinha morrido jovem, logo após escrever os livros. Eu, do meu lado, nem disso tinha referência.
Uns tempos depois ela me escreveu pra contar que tinha começado a ler os livros e estava amando.
Tinha lido cada um em menos de uma semana e já estava terminando o terceiro.
Claro que não resisti e, num dia em que precisei ir à Cultura, comprei logo a caixa com a trilogia completa.
Minha intenção era arranjar uma distração pra Júlia, que andava reclamando muito de tédio. Como se tratava de livros comentados no mundo todo, uma nova febre, e histórias cheias de ação e suspense, achei que ela se interessaria. O fato é que recomendação de mãe tem um certo bloqueio, por mais que pareça legal. Tudo bem, faz parte. Eu já 'tou tentando me acostumar.
No fim das contas, como o livro acabou largadinho por aí, não resisti.
'Tava doida por uma história que me tomasse de novo, e que fosse bem longa pra demorar muito a acabar.
Serviu tanto ao propósito de envolver, que já acabei. Ou seja, não serviu pro outro. Não lembro bem o dia em que comecei a ler, mas acho que foi na quinta ou na sexta-feira passada. Quer dizer, durou uns poucos 4 ou 5 dias.
Não vai ser uma mania pra me acompanhar pelos próximos anos, como aconteceu com o Harry Potter, mas tem o fato de os três livros já estarem publicados, então não dá muito pra comparar.
Pra compensar, é uma história adulta, e eu já andava há muito tempo às voltas com aventuras adolescentes.
Gostei dessa parte.
O mérito não é propriamente a linguagem. Assim: tem caras que a gente lê não pela história, mas pelo jeito como escreve. O Saramago, por exemplo. García Márquez.
Claro que os enredos deles também podem ser incríveis, mas, mesmo que a gente não fique tão satisfeita no final, continua gostando de ter lido, por causa do estilo.
Aqui, é a história mesmo que conquista. Mas é claro que, se o cara não tem talento, não consegue contar bem uma história, por mais intrigante que ela seja. Então ele tem essa capacidade de envolver a gente como se estivéssemos acompanhando os personagens, sabe como é? É um dos meus tipos preferidos de leitura.
Adorei.
Fazia tempo que não achava um livro assim, com uma história empolgante que eu não me arrependia de ler, por ficar o tempo todo lamentando a limitação literária do autor.
Pena é que Stieg Larsson tenha morrido.
Esquisito isso, né?
Bem curioso e até significativo.
Enfim, eu recomendo. Pra quem procura diversão e gosta de livros que são longos e, pelo menos em tese, feitos pra saborear por longo tempo, vale a pena demais.
2 comentários:
Eu comprei logo os três, sabia que ia ser melhor ter todos, se gostasse. Confiei plenamente na sua indicação. Mas achei muito pesada a história dos homens que não amavam as mulheres, aqueles crimes são todos muito horríveis. Fiquei impressionada. Ainda mais que, na noite em que eu li, a Helô teve pesadelo com uma menina que foi degolada. Ui! Mas não me arrependi, o livro é bom. Já comecei o terceiro. Beijo. obrigada.
Pois é, essa parte da descrição dos crimes eu também achei sofrida, e já me disseram que no filme isso fica mesmo bem pesado.
Mesmo assim eu gostei muito do jeito que ele temd e construir as personagens. Parece que eles existem mesmo, e dá vontade de saber mais da vida deles. Ainda acho uma pena que não tenha mais, lamentável de verdade.
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