Li Budapeste e assisti ao filme de mesmo nome.
Mesmo nome, mas não mesma origem. Recuso-me a associar.
Assim: gostei muito do livro! Minha impressão de Chico Buarque escritor não era nem de longe a mesma que tenho dele compositor.
Eu não tinha gostado do Estorvo, tinha achado forçado, pouco original.
Mas esse Budapeste foi uma surpresa boa. Tudo bem que eu nem sempre gosto dessas histórias contadas de modo vertiginoso. Também não são assim muito originais.
Mas nesse caso fluiu muito bem. E adorei o mote: apaixonar-se por um idioma. Pô, eu adoro essa coisa de aprender idiomas (embora ainda não tenha aprendido muitos... saber mesmo só sei o meu, e olhe lá...), então me identifiquei com esse lance meio maníaco do personagem.
Claro que não gostei muito de ele ser tão desapegado da mulher e do filho. Mas parece que a gente tende a relevar a canalhice de personagens de ficção, afinal.
De qualquer modo, achei uma leitura gostosa e fácil.
E o final é fantástico. O rolo todo do amor das mulheres dele pelas obras, não pelos autores: gostei muito!
Daí que, ingênua, fiquei toda animada pra ver o filme no cinema.
Santa ilusão!
Um dos piores filmes que já vi na vida.
O que é aquele ator, meu Deus!
De onde tiraram um cara tão ruim?
Aliás, só salva mesmo a húngara, talvez porque a gente não consiga saber o que ela diz.
O que é aquela direção?
Pra que aquelas cenas exageradas de sexo?
E a produção, a fotografia? O roteiro??
O cara não entendeu nada, impressionante!
Na boa, foi o maior desperdício! Pra mim que raramente tenho chance de ir ao cinema, só deu raiva!
Não sei como foi permitido que um filme ruim desse chegasse ao fim.
Um comentário:
Quer dizer então que já temos uma desculpa pra marcar o próximo encontro? Eeeeeba!!!
Beijos, saudade!
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