

Ela gosta de ler, e eu adoro dar livros pra meninada, então fui fuçar na sessão de livros "juvenis".
Tem um milhão de megs cabots, mas, justamente por isso, resisto. Não sinto muita credibilidade em uma autora que cria várias séries de vários livros cada uma, todos no mínimo superficiais, que, embora tenham o mérito de estimular a leitura nas meninas novas, não vão muito além dos conflitos de relacionamento de adolescentes e, como recém-lançado no Brasil, pré-adolescentes.
Lamento pelos fãs, mas tudo me parece um grande achado pra se encher de grana sem fazer muito esforço.
Por isso escolhi outra série.
Sei que também já está meio manjado esse negócio de escrever histórias em série com temas mágicos ou místicos, de aventuras com crianças ou adolescentes.
Embora o grande fenômeno do começo do século (a rigor, do final do século anterior) seja o Harry Potter, J. R. R. Tolkien e C. S. Lewis já tinham feito isso com maestria muito tempo antes.
Mas nesses casos, e aí incluo sim a Rowling, criou-se todo um mundo cheio de detalhes, leis, personagens, toda uma realidade fantástica que conquista porque existiu na mente dos seus criadores, mais rica até do que nos livros que chegaram a ser publicados.
Isso, com certeza, não é o que se vê nessas Megs Cabots da vida. E ainda não sei se é o caso da Nina, a Menina da Sexta Lua, mas pelo menos esta é uma história que leva à fantasia e pode despertar algum interesse pela história e por outras ciências, em vez de falar sobre popularidade na escola ou truques pra ter uma aparência padronizada.
Quando souber as impressões da Jujuba, venho aqui contar.