Ontem vimos o filme "O Amor nos Tempos do Cólera". Tem algumas coisas bem mal feitas, mas no geral gostei do resultado. Fotografia bonita, história bem amarrada, sentimentalismo, humor e amostra da realidade latina bem dosados.
O livro foi o primeiro que li do García Márquez, e isso já faz mais de vinte anos (!). Adorei e apaixonei-me pelo autor, que se tornou um dos que mais li em toda a vida.
Mas não lembro os detalhes e não pude comparar filme e livro. Meu marido, que leu recentemente, sentiu falta de muitos detalhes, mas também gostou do filme.
Dura é a péssima tentativa de envelhecimento da atriz principal e rejuvenescimento do ator. Muito mal feitos. A mulher, no enterro do marido, fica nitidamente mais jovem que os filhos.
Além disso, ela, a despeito de ser belíssima, bem ao estilo da personagem do livro, não é boa atriz.
O cara, por outro lado, é muito bom. Aliás, os dois.
Outra coisa ruim é o filme ser falado em inglês, mas por atores cuja língua materna não é essa. Imagino que uma produção americana não poderia admitir um filme falado em espanhol. Paciência, mas o inglês macarrônico ficou difícil de engolir, pelo menos nos primeiros momentos, até o ouvido acostumar.
De qualquer maneira, apesar dessas falhazinhas de produção, o filme ficou muito bom.
Gozado é que eu já tinha começado a reler o livro, que minha filha Graúda ganhou de presente de aniversário ano passado, e agora fiquei com mais vontade ainda de terminar. Depois digo das minhas novas impressões, e das antigas.
Um comentário:
Adorei o filme. Principalmente por que assisti com minha amada, coisa rara ultimamente. Mas o pior, na minha opinião, foi a nossa "Dama" Fernanda Montenegro. Mais uma vez ele fez o mesmo papel de velha doida que sempre faz. Canastrona...
Postar um comentário