De fato, como havia dito, voltei a ler O Amor nos Tempos do Cólera. Tudo bem que eu adoro cinema, acho fantástico quando um diretor consegue fazer a gente entrar na história e, por algumas horas, esquecer o mundo lá fora.
Mas um livro traz satisfação maior, não tem dúvida! Neste, a gente pode saborear os detalhes, o ambiente, a formação dos personagens, suas angústias e alegrias. A satisfação é prolongada, porque é a gente que faz o ritmo, e o mergulho na história é bem mais profundo e prazeroso.
Talvez a alegria do cinema só possa mesmo ser completa se o roteiro for original. Todo filme adaptado da literatura, fatalmente, está sujeito à comparação. E lembro-me de poucos que, por mais que tivessem agradado, tenham levado a melhor. O máximo que já escutei, e é raro, é que o filme ficou tão bom quanto o livro que o inspirou. Melhor, é difícil. Se alguém lembrar exemplos, me dê um toque pra aumentar o papo, ok?
2 comentários:
Clube da Luta. Gostei bem mais do filme que do livro. O filme é mais impactante, tem mais surpresa, e a linguagem combinou muito bem com a história. E o visual do filme é ótimo. Bom, até hoje é um dos meus filmes preferidos. O livro, porém, fica só na média. É legal, mas não tudo isso.
Oi Amiga!!!! Saudades!!!! E nossa bebê? Já tem nome?
A árvore ficou linda! Não imaginava que ficaria assim... me surpreendeu.
Olha só, sobre seu post: sábado, Eraldo e eu assistimos ao Caçador de Pipas. Claaaarrroo que o livro é bem melhor, mas não me arrependi. Quando leio uma história, dou rostos aos personagens e por isso, gostei do filme... pude ver o rosto daqueles que tanto me fizeram chorar...
O filme não me emocionou muito, mas porque li o livro. Ouvi um grupo comentando na saída que choraram pra caramba. Não resisti e perguntei se tinham lido a história, nenhum deles leu. Mas quando falei que lendo vão chorar 10 vezes mais, ficaram super-empolgados.
Então é isso, pra quem já leu não tem muita emoção. Mas pra quem não conhece a história...
Sabemos que é muito difícil transcrever 300, 400 páginas para duas horas de imagens, ainda mais numa história detalhista como essa. Senti falta de cenas importantes, como a tentativa de suicídio do Sohrab. Mas, como comentei com o Eraldo, esse filme não será bem aceito em muitos países e se tivesse cenas tão chocantes descritas no livro, a repercussão seria ainda pior e a proibição, maior.
Mas a essência da história, tá toda lá. Os cenários são perfeitamente imitados e o texto é bastante fiel. A única mudança que me incomodou é que no livro, quando o Amir chega na casa de Rahim, ele conta sobre sua busca a Hassan, sobre a volta da mãe de Hassan, sobre todas as coisas boas, entrega a carta (nessa hora o coração acelera) e no clímax, revela que Hassan foi morto. No filme, assim que Amir chega, Rahim já revela sobre a morte de Hassan.
Bem, é isso. Tô eu aqui, jurando que sou digna a fazer criticas de filme... quase fazendo um Blog... (rsrsrsrs, brincadeira).
Aproveite o barrigão que te dá preferência nas filas, e vá assitir, tá? Recomendo!
Beijos!!!!!
Fabi
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