quinta-feira, 19 de junho de 2008

"Ensaio sobre a Cegueira", o filme

Pois é, o filme tá chegando.
Meu marido e depois dele uns colegas de turma tinham comentado que o José Saramago havia gostado muito do "Blindness", que não mudaria nada, exceto o cão escolhido para ser o das lágrimas, como de fato o jornal Público afirma aqui.
Fernando Meirelles disse que em Cannes houve críticas ruins e boas, mas que estava mais ansioso pra saber a opinião de Saramago.
Bom, eu não sou cineasta, mas, como amante de cinema e admiradora do autor, também me satisfaço com a opinião dele: se gostou de tudo, fico tranqüila porque acho que vou gostar também.
Agora é esperar. Achei que não conseguiria ver no cinema, mas li nessa notícia que o filme só estreará em Portugal em novembro. Até lá minha Pequeníssima já poderá ficar algumas horas sem mim em casa. Afinal, já estarei até de volta ao trabalho. É uma pena, mas o tempo passa e isso terá de acontecer, cedo ou tarde.
Falando nisso, ando com vontade de falar um pouco sobre a maternidade e como a senti com a terceira filha.
Sei que inicialmente não tem relação com o propósito desse blogue, mas afinal eu não tenho conseguido ler muito ou mesmo ver alguma coisa na tv. Tenho visto a reprise de House depois do almoço, mas assunto tão repetido acho que não conta, né?
Enfim, se conseguir tempo, vou escrever sobre minhas sensações pós-terceiro-parto.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Desenho da infância

Pois é, ainda não desisti completamente do blog.

Minha mais pequena filha está com um mês e meio, e ainda é um pouco difícil ficar muito tempo no computador.

Mas isto eu tinha de falar: achei no YouTube esse vídeo muito legal, do Natal da Turma da Mônica.


Procurei pra minha Miúda (a do meio), que queria ver desenhos no celular (nesse meio tempo ganhei um Iphone de presente de maternidade, mas isso é assunto pra outro post, quando der).

Vale a pena ver o que o cara (a cara?) que postou o vídeo escreveu. Era assim mesmo, começaram a passar o desenho sem qualquer explicação, ele entrava na programação de repente e a gente ficava maluca pra ver.

Pra mim, sempre teve uma conotação meio mágica, e nunca parei pra pensar no porquê.

Mas é claro que era a raridade do desenho. Se não me engano, foi a primeira vez que vimos os personagens das revistinhas da Mõnica ganharem vida. A molecadinha de hoje, que tem acesso a fitas de vídeo e dvds desde pequenos, não pode entender essa emoção. Ainda por cima era de Natal, sei lá, pra mim parecia que o desenhinho tinha mesmo a magia do Natal, um quê de presente pra nós também, e não só pra Mônica e sua turminha. E olha que eu nem acreditava em Papai Noel, mas aquele desenho tão curtinho deve ter me dado uma certa dúvida sobre sua existência, ao contrário.


Pra não ser estraga-prazer!

No começo, eu evitava falar das tramas dos filmes, livros e séries que comento aqui, mas isso limita muito e, com o tempo, dei mais liberdade às minhas postagens.
Porém, como eu não gosto que me contem as histórias, como eu adoro as surpresas que os criadores geralmente nos preparam com tanto esforço, não quero estragar o prazer de ninguém.
Se você é como eu, melhor ler ou ver antes. Mas convido-o a voltar depois, pra saber o que eu achei.